Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 1º de janeiro de 2014, quarta:
“ESPECIAL 9. Delegacia da Mulher recebe até 20 notificações por dia, de casos de violência doméstica
Na Rua Duque de Caxias, em frente à Praça Saturnino de Brito, no Centro de Santa Maria, está o refúgio das mulheres que buscam ajuda após sofrerem agressões. É o endereço da Delegacia da Mulher, comandada por Débora Aparecida Dias.
Desde a inauguração da delegacia, em novembro de 2001, Débora Dias é a titular do órgão. Ela pôde constatar que o número de casos de agressões a mulheres só cresceu com o tempo. Atualmente, só relacionadas à violência doméstica, há uma média de 12 ocorrências por dia, com picos que podem chegar a 20. De todos os casos que chegam à DP diariamente, 95% têm a violência doméstica como objeto. “A tendência, no futuro, é que as delegacias da Mulher acabem cuidando exclusivamente de ocorrências desse tipo”, opina a delegada.
A Lei Maria da Penha, de 2006, foi um avanço importante no combate à violência contra a mulher. Mas ela ainda não pode ser totalmente cumprida. No caso de Santa Maria, por exemplo, não existe uma rede estruturada de atendimento às vítimas do sexo feminino…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, no encerramento da série de reportagens assinadas pelo colega Luiz Roese, não há muito a comemorar. Mas, ao menos, que se diga: o Código Penal deverá encampar a tese do Feminicídio como homicídio qualificado e, portanto, com uma pena bem maior. Vai funcionar? Tomara.
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