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SUCESSÃO. Schirmer diz que seu candidato é Farret e “abre os trabalhos” dos governistas visando a 2016

Schirmer, em entrevista a este editor, na Antena 1: “meu candidato é José Farret!”
Schirmer, em entrevista a este editor, na rádio Antena 1: “meu candidato é José Farret!”

São dois episódios distintos, separados por três dias e aparentemente desconexos, que dão a exata medida do debate que começa a tormar forma entre os partidos que compõem o consórcio governista municipal.

O primeiro ocorreu na terça, dia em que, supostamente à revelia do vice-prefeito, e o maior nome público do PP na cidade, José Farret, a bancada do partido na Câmara se aliou a três siglas oposicionistas (PT, PSDB e PPL) e emplacou Sérgio Cechin na presidência do Legislativo.

O segundo (ainda que em gravação anterior), tornado público perto da 1 da tarde desta quinta, 1º de janeiro, teve como protagonista o prefeito Cezar Schirmer, do PMDB. Em entrevista a este editor, no programa “Sala de Debate”, da rádio Antena 1, não titubeou ao ser questionado sobre 2016. Disse ter uma dívida de gratidão política e que, se José Farret for o candidato a prefeito, terá o apoio irrestrito do atual comandante do Palacete da SUCV.

Onde os dois episódios se encontram? Na verdade, se desencontram. Afinal, está cada vez mais claro que o PP, partido, não é exatamente o PP Farret. O primeiro, e sua bancada no Legislativo assim indica, está muito mais próximo de aliar-se com o PSDB, quem sabe até indicando o candidato a vice-prefeito de Jorge Pozzobom, do que de submeter-se ao segundo, no caso, o histórico líder, atual vce-prefeito e prefeito duas vezes.

Haverá confronto por conta dessa cada vez mais óbvia divergência? Talvez sim. Ou não. Dependerá, basicamente, da vontade do vice. Afinal, o apoio de Schirmer, também é preciso que se afirme, não é necessariamente o apoio do PMDB. Que, segundo suas lideranças, terá um candidato. Quem? Ninguém sabe. Nem os que gostariam, têm um nome a apresentar.

Certo, mesmo, é que as discussões em torno de 2016 já começaram faz tempo. PT (com suas desinteligências internas já conhecidas), PSDB (de um incrivelmente calado Pozzobom, mas muito ativo nos bastidores) e PP, com certeza, tratam do assunto. Os demais? Provavelmente também, mas muito mais certo é vê-los como coadjuvantes. Hoje, bem entendido. Amanhã, quem sabe…

PS. A foto que ilustra esta nota é do jornalista Luiz Otávio Prates.

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5 Comentários

  1. Pontual e verdadeiro teu questionamento,
    Éverton Severo Maciel.
    Para onde andara à comuna, nos próximos movimentos.

  2. Sucessores não se criam, como num passe de magica.
    "Prometeu foi o ultimo a agir, e ainda entregou o fogo e/ou a luz aos homens. Foi condenado…
    Anular voto também não.
    Sinuca de bico, para vocês…

  3. Tiveram ou ainda vão ter oito anos para "CRIAR" um sucessor !!!! E me apresenta o Farret como opção ??? É para enfiar a viola no saco e ir para Itaára !!!!

  4. Melhor opção é anular voto para prefeito e vereador. Escolher entre seis e meia dúzia é pura perda de tempo.
    PP junto com PT até não é de estranhar, fazem isto em BSB. Mas tucanos abertamente junto com petistas é muita falta de coerência. E alguém pode argumentar que é da política, que é assim mesmo e que a população não entende. Ao que se pode retrucar: é por isto que os políticos têm uma reputação assombrosamente boa no Brasil.

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