Confira a seguir trecho da nota publicada na noite de 26 de fevereiro de 2014, quarta:
“10 A 8. E não é que o “avulso” Jair Bolsonaro quase vira o presidente da Comissão de Direitos Humanos?
As aspas na palavra “avulso” fazem sentido. Afinal, quem conquista oito votos em 18 não é necessariamente alguém, digamos, sozinho na parada. Sim, os retrógrados têm espaço grande numa comissão da Câmara dos Deputados vital para quem preza a civilização: os Direitos Humanos.
Pois foi assim. Por muito pouco, Jair Bolsonaro, conhecido adepto de ideias fascistas, não consegue seu intento. Os detalhes chegam através da Agência Brasil, em reportagem de Carolina Gonçalves. Acompanhe:
“Petista assume presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara
Por uma diferença de apenas 2 votos, o deputado Assis do Couto (PT-PR) foi eleito hoje (26) presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara. O resultado eliminou a possibilidade de Jair Bolsonaro (PP-RJ), que se lançou em candidatura avulsa, assumir o comando do colegiado.
Diante do placar de 10 a 8, Bolsonaro avaliou como “excelente” o resultado. De acordo com Bolsonaro, a disputa acirrada “mostra que os parlamentares começam a entender melhor o papel da comissão”. Mesmo com a avaliação…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, não importa muito quem vai presidir as comissões temáticas no Congresso. Afinal, qualquer coisa que for ao plenário, se persistir o ambiente conservador que norteou a eleição da maioria dos parlamentares, é impossível imaginar algum avanço nas questões da cidadania. Lamentavelmente.
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