POLÍTICA. Destino de Fabiano e trocas no 1º escalão de Schirmer. Temas para fevereiro. Ou março. Ou…
Em 24 de fevereiro a Câmara retoma as sessões ordinárias, com o que acaba o recesso de verão. Caixa de ressonância da política local, com suas nuances positivas e negativas, ainda assim o parlamento da comuna só será assunto importante ainda na estação quente, se nesse dia o prefeito Cezar Schirmer, que faz a abertura regimental do ano legislativo, já tiver concluído a reforma do secretariado. Sim, ele está pretendendo promover uma, ainda que não haja qualquer confirmação oficial.
Há, de pronto, um cargo vago: o de secretário de Desenvolvimento Urbano, pasta da qual se retirou o professor Renato Brunet, no limiar de janeiro. E existem mudanças que podem surgir a partir da possível (provável?) aceitação de Tubias Calil, para um convite em cargo no governo de José Ivo Sartori. Aproveitando a ocasião, é por isso que Schirmer até já andou enviando recados e sondagens a eventuais secretariáveis (sim, ele aprendeu que não pode fazer convite que pode ser recusado), para futuro aproveitamento em pastas que gostaria de mexer e ainda não fez.
E, assim, temos um dos temas que pode ter desfecho em fevereiro. No entanto, o histórico aponta que, embora talvez fosse desejável e até facilitasse a vida do prefeito no planejamento e execução das metas para os dois últimos anos de mandato, o assunto tende a ser resolvido (ou não) em março. Quem sabe abril. Ou…
A outra questão em aberto no momento politico atual da comuna é o destino do ex-deputado e ex-secretário Fabiano Pereira. A questão foi suscitada, relembre-se, quando um punhado de seus principais seguidores interno no petismo se mandaram, de mala e cuia, em direção ao PDT. A suposição (legítima) de todos é que estariam abrindo caminho para o próprio Fabiano, em futuro próximo.
A premissa é simples: não há chance alguma de o ex-secretário concorrer a prefeito pelo PT. Além de ser minoria, conta com a rejeição da corrente majoritária (mas não só dela), PT Amplo, o que inviabiliza uma eventual tentativa de garantir a legenda petista para a Prefeitura em 2016. Qual a saída?
Na verdade, são duas. Uma é exatamente aderir ao PDT. Ou até, mais remotamente, ao PSD (se este ainda existir, pois está se juntando a outras siglas menores para a recriação do PL). Qualquer dos dois faria de Fabiano Pereira candidato. Ou até ambas, juntas. A outra possibilidade é permanecer no PT. Afinal, por mais minoritário que seja, e agora ainda mais, com a saída de parceiros, ainda é uma sigla na qual se imagina (é a tese de seus aliados internos) possa ter futuro.
De todo modo, se quiser ficar ou sair terá até setembro para se definir, pois este é o prazo máximo legal, se desejar concorrer no próximo ano. Assim é que uma definição pode ocorrer em fevereiro. Ou em março. Ou…
OBSERVAÇÃO: a foto que ilustra esta nota é de Ronei da Cruz, da Assessoria de Imprensa da Câmara.
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