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TRABALHO. Servidores públicos federais lançam sua campanha salarial, com um balaio de reivindicações

Dirigentes do Ministério do Planejamento não recebem manifestantes, nesta quarta
Dirigentes do Ministério do Planejamento não recebem manifestantes, nesta quarta

Entre as reivindicações dos servidores federais estão o reajuste linear de 27,3% e a paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas e a incorporação de gratificações produtivistas. Vamos combinar: sem entrar no mérito das reivindicações, a chance de haver aceitação por parte do governo é simplesmente nula. E o que isso significa? Dependendo da capacidade de mobilização sindical, melhor a sociedade preparar-se para greves. Inclusive em Santa Maria.

A propósito, de todo modo, do lançamento da campanha salarial das categorias federais, e que aconteceu nesta quarta-feira, em Brasília, acompanhe o material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM – que participa de congresso de seu sindicato nacional. A reportagem é de Fritz R. Nunes (texto) e Bruna Homrich (foto). A seguir:

Servidores lançam campanha salarial e pressionam governo

…Centenas de trabalhadores do serviço público federal realizaram uma manifestação nesta quarta, 25, pela manhã, em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em Brasília. O ato fez parte do lançamento da campanha salarial 2015. Cerca de 500 manifestantes, entre eles, docentes que participam do 34º Congresso do ANDES-SN, tentaram se fazer ouvir pelos representantes do governo federal, seja usando o microfone do carro de som, apitos e palavras de ordem. Apesar da tentativa, não foram recebidos pelo ministro Nelson Barbosa.

Paulo Barela, da CSP-Conlutas, afirmou que mesmo não tendo sido recebidos, num gesto do governo considerado pouco “diplomático”, as entidades de servidores consideram que o protesto foi vitorioso. Em ofício encaminhado no início desta semana, o governo confirmou uma audiência com entidades representativas dos servidores para o dia 20 de março. Entretanto, as categorias pretendiam abrir o diálogo e se possível antecipar as discussões, já que no documento, o governo colocou na pauta que deseja expor a situação das finanças públicas, o que pode indicar que a pauta de discussões não vai ser a protocolada pelo funcionalismo, mas o “choro” do Poder Executivo…”

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Um Comentário

  1. Sempre entraram em greve por melhores salários (legítimo) e melhores condições de trabalho/ensino. Ganhavam metade do aumento e a greve acabava (não sei como está agora). As melhores condições eram só para não ficar feio.
    Pergunta que não quer calar: de onde saíram os 27%?

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