CULTURA. Antonio Candido Ribeiro reivindica: a Feira do Livro precisa ter dotação no Orçamento municipal
“…Por ter visto a Feira nascer, me encanto, me abismo, me espanto, quando, hoje, circulando pelo seus corredores, dimensiono seu tamanho, vislumbro sua grandeza, seu amplo espectro intelectual e seu generoso caráter, que é plural, como deve ser o caráter de uma feira de livros que se preze, que seja democrática e aberta às variadas possibilidades multiculturais que giram em torno da produção textual e livreira.
Que o poder público municipal, sem cujo apoio a Feira não aconteceria, a transforme em evento efetivamente público com dotação orçamentária própria, que assegure sua…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “Mais uma Feira do Livro (e um pedido)”, o texto de estreia deAntonio Candido Ribeiro,que passa a escrever no sítio semanalmente, às terças-feiras. Ribeiro, também conhecido como Candinho, é advogado formado pela UFSM, Procurador Geral da Fazenda Nacional e colaborador, como debatedor, da rádio Antena 1, e comentarista, na rádio Universidade.
Candinho, totalmente de acordo. Parabéns pelo texto e por ter o entendimento correto do que realmente o tema representa.
Economia, na mais simples acepção, resume-se a necessicades ilimitadas e recursos limitados. Enquanto houver melhorias a serem feitas nas escolas municipais, não se deve desviar fundos do orçamento para outros fins. Benefícios não mensuráveis não devem servir de justificativa, primeiro vamos cuidar da torta e depois pensar onde ficam as cerejas. Se a feira chegou até aqui sem estes recursos pode continuar sem eles. Além disto, renúncia fiscal é dinheiro que deixou de ir para algum orçamento.
É trabalhoso para os organizadores? Deve ser. Trabalhar com orçamento apertado, além de reduzir custos, é um grande incentivo à criatividade.