Para quem está de fora, é difícil entender. Como podem os sindicalistas que representam os técnico-administrativos e os docentes da UFSM ainda mantêm um discurso completamente contra a empresa gestora do Hospital Universitário – mesmo que ela tenha feito concurso público, através do qual contratou quase mil servidores e melhorou o atendimento à população? Alguma razão eles devem ter, que fogem à compreensão dos cidadãos comuns – estes estão satisfeitos, assim como os que passaram no concurso, foram contratados e já estão até trabalhando.
Mas, enfim… Olha só o que aconteceu nesta quarta-feira, em atividade conjunta dos sindicatos que representam as categorias com representação na UFSM, e que estavam paralisados. O material é da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes, com texto e foto de Rafael Balbueno. A seguir:
“Em dia de paralisação, EBSERH é tema de debate…
…O período da tarde dessa quarta-feira, 08, também foi de atividades envolvendo o dia de paralisação da categoria. Na ocasião, docentes e técnicos-administrativos em educação, que também estão com as atividades paralisadas, realizaram em parceria um debate sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a Ebserh. A atividade foi realizada na tenda montada logo na entrada da Ufsm, e que tem concentrado as ações da Jornada de Lutas do Funcionalismo Público, campanha promovida por diversas categorias, unificadas através do Fórum de Entidades de Servidores Federais – do qual o Andes-SN faz parte.
Como ponto de partida, a abertura do debate foi marcada pelas falas da coordenadora-geral da Assufsm, Loiva Chansis, e do conselheiro e ex-presidente da Sedufsm, Rondon de Castro. Loiva e Rondon, que acompanham a implementação da Ebserh desde a primeira tentativa do Governo Federal, com a criação da Empresa no último dia de mandato do ex-presidente Lula, em 2010, começaram suas explanações justamente traçando um histórico da situação. “É importante salientar que tudo aquilo que o movimento denunciou que iria ocorrer, está ocorrendo”, destacou Rondon, lembrando dos alertas a respeito do que a Empresa representava: entre outros, um grave ataque à autonomia universitária, e a entrada do modelo de gestão privada, em uma das ferramentas pedagógicas mais importantes da universidade, o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)…”
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