Petismo. Dirigentes deflagram disputa por presidência do PT e nome para a sucessão de Lula

Nem bem encerrou o congresso nacional da sigla e os petistas já estão inteiramente envolvidos em duas disputas internas. E das fortes, como é hábito no Partido dos Trabalhadores.

Uma é a que tem como prazo derradeiro a primeira quinzena de dezembro – no dia 2, primeiro, e 16, segundo turno. Antes que o ano termine, os seus filiados escolherão o novo presidente da sigla.

Outra é de longo prazo: quem representará o PT na sucessão de Lula, na medida em que parece pouco provável que o petismo não coloque um nome para concorrer, mesmo que “dialogue” com os partidos aliados.

Surgem, e nem poderia ser diferente, dados os prazos para inscrição de candidaturas, os primeiros nomes que podem aspirar à presidência petista. Dois gaúchos, inclusive, são citados: Henrique Fontana e Olívio Dutra. Um ou outro teria o apoio das principais lideranças partidárias da província de São Pedro.

Ricardo Berzoini tem dito que não concorrerá. Mas ninguém pode, hoje, garantir isso. Antonio Pallocci, ele mesmo, também é lembrado. E Walter Tomar, que já concorreu no pleito interno anterior, vai de novo para a disputa.

Já a discussão em torno do nome do PT para concorrer à sucessão de Lula, cá entre nós, é muito mais especulação midiática do que, propriamente, a colocação de alguns deles sobre a mesa. Até porque, os que querem não dirão agora, sob o risco de serem prematuramente queimados. É o caso de Dilma Rousseff, por exemplo, para muitos o nome de Lula. É? Talvez. Quem sabe.

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Derrotas de direção atual abrem disputa no PT”, na Folha de São Paulo.

Leia também a reportagem “Para Berzoini, candidato próprio em 2010 precisa de apoio de aliados”, na Folha Online.

Trata de assunto correlato, mas vale a pena conferir também a nota “Front da sucessão presidencial sem novidades”, de Etevaldo Dias.