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OUTRO LADO. Servidores públicos preocupados com seu futuro. Nesta terça, quem para são os policiais civis

Representantes de várias categorias de servidores – mais de 20, segundo o Governo do Estado – foram ao Palácio Piratini. Eles ouviram, como você conferiu na nota imediatamente anterior a esta, que a situação das finanças gaúchas é insustentável. E que o déficit mensal é de R$ 400 milhões, e que a dívida total se aproxima dos R$ 55 bilhões, entre outros dados econômicos tenebrosos.

Mas, e os servidores? Estes estão, claro, preocupados. Duas categorias, inclusive, paralisam nesta terça-feira, por conta da possibilidade (não confirmada, nem negada) de o governo atrasar o pagamento de aumento já tornado lei. Uma são os agentes penitenciários. Outra são os policiais civis, que têm a Ugeirm como entidade de representação.

Aliás, o presidente da organização, Isaac Ortiz, e o vice, Fábio Nunes Castro, concederam entrevista ao jornal eletrônico Sul21, na qual retratam o que consideram ser a situação “caótica” da segurança pública no Rio Grande do Sul. Vale conferir a reportagem deMarco Weissheimer. A foto é do Feicebuqui. A seguir:

Faixa no Palácio da Polícia, na capital, convoca para a greve. Sindicalistas dizem que situação da segurança pública no RS  é caótica, com crescimento ‘acelerado’ da violência
Faixa no Palácio da Polícia, na capital, convoca para a greve. Sindicalistas dizem que situação da segurança pública no RS é caótica, com crescimento ‘acelerado’ da violência

Situação da segurança no governo Sartori está caótica, advertem policiais

Os cortes de horas extras, diárias e de custeio estão provocando uma situação caótica na segurança pública do Rio Grande do Sul, aumentando a criminalidade e colocando em risco o bem estar e a vida da população. O alerta é da direção do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm), ao analisar os quatro primeiros meses do governo de José Ivo Sartori (PMDB). Em entrevista ao Sul21, Isaac Ortiz e Fábio Nunes Castro, presidente e vice do sindicato, respectivamente, criticam a opção pelos cortes na segurança sem apresentar nenhuma política para o enfrentamento da criminalidade. “Estamos assistindo gradual e aceleradamente o crescimento da violência em nosso Estado, presenciando coisas que a gente não conhecia, como chacinas, ataques com incêndio de ônibus, execuções dentro de ônibus, morte de criança por bala perdida”, diz Isaac Ortiz.

“Não se conhece qual é o projeto de segurança pública deste governo para os próximos quatro anos. Não há nenhum plano para enfrentar esses tipos de crimes que o Ortiz mencionou: ônibus incendiado, execução dentro de ônibus…”, acrescenta Fábio Castro. Na avaliação do Ugeirm, essa política é insustentável e vem provocando uma grande mal estar entre os servidores da área da segurança. “Na segurança pública, assim como na saúde, estamos lidando com vidas. Então, não se economiza nestas áreas. Cabe ao governante identificar o que se precisa e ir atrás dos recursos para satisfazer essas demandas e impedir que as pessoas morram”, defende Ortiz. E adverte: “se o governo fizer esse pacote que está cogitando para a área da segurança e para o serviço público em geral, vai enfrentar uma reação parecida com a que aconteceu no Paraná. Pode ter certeza disso”.

Sul21: Qual é, na sua avaliação, a situação da segurança pública no Rio Grande do Sul e, em particular, a situação dos servidores da área, que estão trabalhando com uma nova realidade a partir das decisões do atual governo de cortar diárias e horas extras?

Isaac Ortiz: A situação da segurança pública no Rio Grande do Sul hoje é caótica. Estamos assistindo gradual e aceleradamente o crescimento da violência em nosso Estado, presenciando coisas que a gente não conhecia, como chacinas, ataques com incêndio de ônibus, execuções dentro de ônibus, morte de criança por bala perdida. Isso tudo está acontecendo hoje no Rio Grande do Sul. Em contrapartida, não se vê uma reação do governo para combater essa criminalidade crescente. O governo deveria vir a público e anunciar iniciativas para coibir essas práticas. O que vemos, porém, é o contrário. O governo vem a público, faz uma caravana nas nove cidades-polo do Estado, para dizer que não tem dinheiro e não tem o que fazer. Isso é o que se viu do governo até aqui…”

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