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UFSM. Pesquisa que ajuda a melhorar a qualidade do mel produzido aqui tem reconhecimento internacional

No Laqia, Laboratório aqui da UFSM, a maior parte do desenvolvimento do trabalho
No Laqia, Laboratório aqui da UFSM, a maior parte do desenvolvimento do trabalho

Trata-se, no caso, de um trabalho científico desenvolvido no Laboratório de Análises químias Industriais e Ambientais (Laqia), no Centro de Ciências Naturais e Exatas da UFSM. Há, também, uma parceria com Laboratório da Universidade Federal de Pelotas. O resultado, obtido a partir de pesquisa feita por gente daqui, ganha reconhecimento internacional. E, melhor, pode garantir um produto ainda melhor para os apicultores.

Quer saber mais? Acompanhe o material distribuído pela Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM. O texto e a foto são de Germano Molardi. A seguir:

Pesquisa com mel é premiada internacionalmente

O mel vem sendo consumido cada vez mais em todo o mundo, e no Rio Grande do Sul, estado que desempenha importante papel de produtor, não é diferente. Devido a esse aumento no consumo, conhecer a constituição desse alimento tem se tornado de grande interesse, porque assim como o sal, o mel constitui-se de elementos que desempenham fundamentais papéis metabólicos, como iodo e bromo.

No entanto, apesar da necessidade desse controle dos teores de halogênios em alimentos, poucos são os trabalhos encontrados com o objetivo de avaliar a presença desses contaminantes no mel. Isso se dá, principalmente, pela dificuldade em desenvolver métodos analíticos para determinação de bromo, iodo, cloro e flúor, além do fato de que o mel é um material de difícil decomposição, etapa fundamental para que se consiga identificar tais elementos com a instrumentação disponível.

A determinação destes elementos é, então, um desafio, e o desenvolvimento de novos métodos torna-se necessário. No Laboratório de Análises Químicas Industriais e Ambientais (Laqia), do Departamento de Química do Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE), esse trabalho é desenvolvido pela professora Paola Mello e a aluna do Programa de Pós-graduação em Química (PPGQ) Sandra Meinem, em parceria com o Laboratório de Controle de Contaminantes em Biomateriais (LCCBio) da Universidade Federal de Pelotas.

A pesquisa aborda o desenvolvimento de método para determinação de bromo e iodo no mel. O conhecimento dos teores destes elementos é considerado importante, pois influencia nas rotas metabólicas. “A pesquisa propõe um método de decomposição adequado para amostras de mel, para a posterior determinação de bromo e iodo utilizando a espectrometria e massa com plasma indutivamente acoplado”, explica a professora Paola.

Esse método, originalmente proposto pela UFSM para materiais sólidos, foi patenteado em parceria com uma empresa mundialmente conhecida para instrumentação de laboratório e está sendo comercializado em diversos países. 

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