CRÔNICA. Algo diz a Márcio Grings que ele vai a Buenos Aires. Numa data específica e razão idem. É?
“…E a voz… Bom, já ouvi as composições do poeta uruguaianense com outras vozes, e ninguém canta Mauro Moraes como seu conterrâneo Bebeto Alves. E de algum modo, isso empresta mais cores universais ao álbum. A forma de interpretação de Bebeto não reverencia o cantador tradicional gaúcho, pelo contrário, se distancia. Na obra de Bebeto, esse mash up sempre existiu, por isso, sua presença e a forma como dá vida e cores à interpretação é legitimada naquilo que ele nos apresenta.
As letras, muitas vezes relacionados a coisas do campo, flertam com as referências urbanistas do cantor. Em suma, dá pra definir toda congruência vocal e instrumental em uma única palavra: atemporal. Atemporalidade que talvez seja uma das principais virtudes para que qualquer bom trabalho artístico sobreviva ao teste do tempo.
E se Bebeto, Lúcio e Clóvis formam um monstro de três cabeças, é porque há um espírito perturbado que perambula pela temática explorada por Mauro. Cada frase de cada música contém o combustível que move a máquina humana...”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Algo me diz que na noite de 28 de junho preciso estar em Buenos Aires”, escrita pelo radialista Márcio Grings, colaborador habitual deste sítio, às sextas-feiras. O texto foi postado agora há pouquinho, na seção “Artigos”. Boa leitura!
Grings, pode viajar à vontade, só cuida para não te "acidentar" e "morrer" de novo !!!!