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No Brasil real. Fora dos gabinetes, o país produz e cresce. Ah, e tem salário maior, também

Se a população, ou pelo menos a porção melhor informada dela, que se guia pelo que fala e escreve a mídia grandona (e a que se acha), tem queixas dos políticos de uma forma geral, isso significa pouco na vida real. É, naquela que está fora dos jornais e das emissoras de TV. Nesta, se queixas há, são pontuais, e não no geral.

 

Quer dizer, existe vida fora da política. E ela está boa, segundo os números disponíveis. Ontem mesmo, você leu aqui a informação acerca do crescimento do Produto Interno Bruto no terceiro semestre. Coisa de 5,4%. No semestre, 4,9%. E que projeta um PIB superior a 5% no final do ano. O que isso significa? Simples: o Brasil está crescendo. E, com ele, melhora a vida da população.

 

Talvez essa seja uma notícia ruim, para uns e outros, que pregam o fim do mundo. Mas ela é boa, para o conjunto, com certeza. Veja a agricultura, como exemplo. A safra anual será recorde, podendo chegar a 134 milhões de toneladas. Isso é mais de 14% do que foi produzido em 2006. É verdade que parte é exportada. Mas não toda. O que ajuda nos preços locais. Isso significa alimentos, pelo menos os básicos, mais baratos.

 

Aliás, aí está uma boa (não a única, talvez a mais importante) explicação para que tenha aumentado o consumo das famílias, conforme levantamento do IBGE. O crescimento foi superior ao PIB: 5,9%. Ah, e tem outra explicação, que vem da mesma pesquisa: ampliou-se a massa salarial e reduziu-se o desemprego. Nada exatamente fantástico. Mas melhorou.

 

Cá entre nós, existe mesmo vida fora dos gabinetes. E ela não é ruim. Talvez por isso apenas a classe média, que está aumentando com a chegada dos que estão nos degraus mais abaixo, tenha lá suas queixas. Todas legítimas. Precisam ser ouvidas. Mas, cá entre nós, o conjunto da obra não é ruim. Ou é? Cada um com sua opinião. Todas respeitáveis. Atenção, eu escrevi toooodas.

 

SUGESTÕES DE LEITURAconfira aqui a reportagem “Consumo das famílias cresceu 5,9% no semestre”, de Andrea Vialli, Jacqueline Farid e Adriana Chiarini, n’O Estado de São Paulo.

Também na seção de Economia d’OESP, sem o autor nominado, sugiro a leitura do texto “Na agricultura, o melhor dos mundos”.

 

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