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SINDICATOS. Centrais unificam discurso e convocam Dia de Paralisação contra terceirizações e ajuste fiscal

Protesto contra terceirização e ajuste fiscal. Este em votação na Câmara dos Deputados
Protesto contra terceirização e ajuste fiscal. Este em votação na Câmara dos Deputados

Definitivamente, não será sem desgaste que o Governo conseguirá aprovar o Ajuste Fiscal, ora em discussão no Congresso. As centrais de trabalhadores estão unificadas contra as propostas. Um pouco diferente é em relação à terceirização. O fim é proposto a partir do Congresso, a quem cabe o desgaste total. E, nesse caso, há unificação entre as centrais, exceto a Força Sindical, cujo líder maior, o deputado Paulo Pereira da Silva, está junto com os empresários interessados em ampliar a possibilidade de terceirizar serviços.

Bueno, o fato é que todas, noves fora a Força, estão convocando uma paralisação nacional no próximo dia 29. E neste segunda acontece uma reunião plenária em São Paulo, para tratar do assunto. A propósito, confira material publicado na página da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, em texto editado por Bruna Homrich, com material do Andes, Sindicato Nacional, e da CSP-Conlutas. A foto é do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. A seguir:

29 de maio: Centrais Sindicais convocam Dia Nacional de Paralisação…

o dia 29 de maio devem ocorrer manifestações por todo país em contrariedade ao projeto das terceirizações e às medidas de ajuste fiscal, propostas pelo governo federal. Trata-se do Dia Nacional de Paralisação e Manifestações Rumo à Greve Geral, chamado por seis centrais sindicais – CSP-Conlutas, CUT, UGT, Intersindical-CCT, CTB e Nova Central. Como bandeiras de luta para a data figuram o Projeto de Lei (PL) 4330, que aprofunda e formaliza a terceirização nos setores público e privado e as Medidas Provisórias (MP’s) 664 e 665, que atingem direitos como seguro-desemprego, auxílio-doença e aposentadorias. Num escopo mais amplo, a mobilização também se colocará na defesa dos direitos e da democracia.

A convocação da data acompanha um cenário hostil aos trabalhadores. Ainda na última quarta-feira, 6, a Câmara de Deputados aprovou o texto-base da MP 665, que dificulta o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso, este último para o pescador profissional artesanal. A MP foi aprovada pelos deputados por 252 votos a favor e 227 contra, após nove horas de votação. Ainda falta votar os destaques apresentados à matéria, que seriam analisados nesta quinta-feira, 7. Já a MP 664/2014, que modifica as regras do auxílio-doença e pensão por morte, foi aprovada em comissão especial e será apreciada pelo plenário depois da conclusão da votação da MP 665. As duas medidas integram o chamado “ajuste fiscal” do governo Dilma Rousseff e atacam direitos históricos dos trabalhadores.

A redação aprovada pela Câmara é a versão do relator da MP, o senador Paulo Rocha (PT-PA), e apenas ameniza os critérios estabelecidos pelo texto original da medida, publicada em dezembro de 2014. A nova proposta diminui os prazos exigidos para a concessão do primeiro acesso ao seguro-desemprego 18 meses de trabalho por parte do trabalhador e para o segundo acesso, 12 meses. No texto aprovado ficou estabelecido 12 meses para o primeiro acesso, e nove meses para o segundo. Antes da edição da MP, o trabalhador tinha direito ao benefício ao ser demitido após seis meses de trabalho…” 

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5 Comentários

  1. Apoiar este ou aquele candidato cria vínculo entre o dito cujo e os líderes da organização sindical. Quando o grupo "certo" está no poder, os sindicatos "aliviam". E os interesses dos trabalhadores ficam em segundo plano.
    "Baba raivosa de perdedor". (-D

  2. É preciso um pouco de discernimento para fazer alguns comentários. Nem todas as centrais sindicais apoiaram Lula/Dilma ou o PT. CSP-Conlutas é uma central à esquerda que surgiu da dissidência da CUT ainda no segundo mandato de Lula e não apoia o governo. E a Força Sindical, ao menos sua cúpula, apoiou Aécio Neves na última eleição. Por outro lado, apoiar este ou aquele candidato não impede ninguém de ter posições críticas. Ou impede?

  3. "A corrupção talvez diminua, mas a incompetência continua todinha lá, no mesmo lugar."
    A Direita nos tempos do cólera,terá,em 2018 oportunidade para mudar, via eleições.
    Só basta terem programas e candidato, que tenha mais votos.
    Simples assim.
    Assim acalmara sua "baba" raivosa de perdedor.

  4. Centrais sindicais que ajudaram a eleger o governo que esta aí. Hipócrita é quem fura fila e joga papel de bala no chão (as "pequenas corrupções").
    E o governo já começou as usuais jogadas de marketing. Um besteirol com "ajustar para voltar a crescer", "crise internacional". Daqui a pouco o crescimento volta, nada absurdo, 1,5, talvez 2%. Desemprego baixa. Montes de dinheiro em cima da publicidade e de repente é 2018. A corrupção talvez diminua, mas a incompetência continua todinha lá, no mesmo lugar.

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