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UFSM. Assembleia dos docentes nesta quarta define greve. Surge um movimento antiparedista na internet

Na última assembleia docente, cerca de 60 participantes: 90% deles favoráveis à greve
Na última assembleia docente, cerca de 60 participantes: 90% deles favoráveis à greve

A decisão sobre o que pensa o docente da UFSM acerca da paralisação nacional da categoria, a começar na sexta-feira, se dará em assembleias gerais presenciais em Camobi e também no campus de Palmeira das Missões (para professores de lá e, presume-se, Frederico Westphalen). O indicativo favorável foi aprovado há duas semanas e é o mesmo da maioria das seções sindicais do País.

Mas há uma novidade, desta vez, se é que se pode dizer assim. Existe um movimento antiparedista que se situa no campo da internet, especialmente nas redes sociais. Inclusive um formulário eletrônico pode ser preenchido pelos contrários à greve (aqui: https://nostrike.wufoo.com/forms/z16jvkjs0yhmahm/). Segundo os idealizadores, cerca de 200 professores já o preencheram, devidamente identificados e sem possibilidade de repetição – como você pode conferir num comentário feito em nota do sítio (AQUI)

É, convenhamos, um sinal interessante acerca da recusa à greve. Que, porém, precisa ser confirmado presencialmente. O que vale é a decisão da assembleia, e não da internet. Mas há indícios de que boa parte desse grupo comparecerá à reunião no campus. Se isso confirmar-se, bem, a possibilidade de não haver greve na UFSM aumenta, é a dedução de muitos que observam o movimento.

De todo modo, sobre as assembleias, e também uma entrevista coletiva marcada para esta terça, em que a direção da Seção Sindical dos Docentes explicará as razões para o movimento e as reivindicações que ele contém, entre outras informações, vale conferir o material produzido pela assessoria de imprens da entidade docente. A reportagem é de Fritz R. Nunes, com foto de Bruna Homrich. A seguir:

Assembleia na quarta, 27, decide sobre greve

…Os professores da UFSM decidem nesta quarta, 27, se aderem ou não à greve nacional da categoria, já aprovada em reunião do setor das federais do ANDES-Sindicato Nacional. As plenárias acontecem em dois locais distintos: no campus de Santa Maria, às 14h, no Auditório Lói Trindade Berneira (Anfiteatro do prédio da Química); e no Cesnors, campus de Palmeira das Missões, também às 14h, no Auditório do prédio da Finep. O ponto principal é a discussão e deliberação sobre a deflagração de greve por tempo indeterminado. Todavia, a decisão será precedida de informes sobre o andamento das negociações em Brasília e de uma análise de conjuntura. Em caso de decisão favorável, deverá ser respeitado um prazo, de 48h/72h, para o início do movimento paredista, conforme orientação legal.

O ANDES-SN participa do Fórum de Entidades de Servidores Federais, que tem se reunido com o governo, para tentar negociar uma pauta com 20 itens, que inclui data-base, reposição de perdas e índice de 27,3%. No entanto, as reuniões que ocorreram até agora não tiveram avanços, pois o Executivo alega que precisa ver como se comporta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Afora a pauta conjunta dos SPF, os professores aguardam, desde abril de 2014, uma reposta do Ministério da Educação (MEC) sobre a pauta da categoria, que inclui a reestruturação da carreira. Em reunião na última sexta, com o MEC, o Sindicato continuou sem receber resposta às reivindicações.

Em 2015, novos componentes se somaram à luta dos docentes. Um deles, é o corte de recursos na área de Educação, que tem depauperado as universidades federais, e que pode se agravar a partir do anúncio, na última sexta, 22, pelo governo, de que os cortes na pasta chegarão a R$ 9 bilhões. Na análise do sindicato, cortes significarão mais precarização, piora nas condições de trabalho. A legalização, pelo STF, das Organizações Sociais (OS) para a contratação de professores é vista como um risco à carreira docente, tendo em vista que fica aberta a possibilidade de contratação por fora do concurso público…”

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