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ELEIÇÕES 2018. Peemedebistas articulam um nome próprio para o Planalto. O Supercunha está entre eles

Cunha e Renan são o PMDB no comando do Congresso. O que lhes sugere a chance de concorrer
Cunha e Renan são o PMDB no comando do Congresso. O que lhes sugere a chance de concorrer

A campanha eleitoral para 2018 já começou. E não é de hoje. No tucanato, por exemplo, Aécio Neves, com certeza, terá a concorrência interna de Geraldo Alckmin e, talvez, José Serra. No PT, diante da iminência do rompimento da atual aliança com o PMDB, o sonho de consumo é Lula – o que explicaria os constantes ataques da mídia, segundo os petistas.

A grande questão é exatamente o peemedebismo. A última experiência foi catastrófica. Orestes Quércia foi humilhado nas urnas, como antes já havia sido o grande líder da sigla, Ulysses Guimarães. Mas a conjuntura é, definitivamente, outra – devem avaliar os articuladores do partido. Que já têm até nomes prontos para a briga interna, entre eles Eduardo Cunha, o Supercunha, que preside a Câmara dos Deputados, e Renan Calheiros, presidente do Senado, além do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Sem falar, obviamente, no atual vice-presidente da República, Michel Temer.

Sobre a questão peemedebista, especialmente, vale conferir um interessante material produzido e publicado no portal especializado Congresso em Foco. A reportagem é de Fábio Góis, com foto de Jefferson Rudy, da Agência Senado. A seguir:

PMDB prepara candidato próprio à sucessão de Dilma

O PMDB se prepara para anunciar, no congresso nacional da sigla marcado para agosto, que terá candidatura própria ao Palácio do Planalto nas eleições de 2018. A informação foi confirmada ao Congresso em Foco pelo líder do partido na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ). Segundo ele, prevalece na sigla o entendimento de que essa decisão é inadiável. “Esse é um ponto pacífico dentro do partido, de unidade interna. O PMDB precisa – até por razões de manter o partido unido, grande – ter um projeto próprio depois de 24 anos. Acho que agora está maduro este momento”, declarou. A última vez que a legenda lançou nome próprio à sucessão presidencial foi em 1994, quando Orestes Quércia ficou apenas na quarta colocação, com 2,7 milhões de votos.

A ideia é definir o lançamento da candidatura própria ainda em 2015, no evento partidário, para que o PMDB possa discutir um nome competitivo até a próxima disputa presidencial, explica o vice-presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RO). Entre os nomes mais cotados pela cúpula partidária para a sucessão de Dilma estão o do vice-presidente da República Michel Temer, o do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).

“Tenho falado sempre que o PMDB – e talvez seja essa a intenção desse congresso ainda neste ano – tem de lançar um nome dois, três anos antes, para poder preparar [o candidato]. Para poder percorrer o Brasil, conversar ao menos com os diretórios estaduais, com partidos de coligações futuras. Se deixar para a última hora, como sempre aconteceu, vai acabar não tendo candidato. Quem tem três, quatro, não tem nenhum”, disse Raupp à reportagem.

Picciani e Raupp avaliam que, diferentemente de outras oportunidades, quando o partido se dividiu e recuou da intenção de lançar um nome próprio à Presidência, desta vez há uma compreensão maior em torno da necessidade de o partido mirar voo mais alto e solo. Decisão essa que vem atrelada, em parte, ao desgaste aparentemente irremediável com o PT e à força inédita exercida atualmente pelo partido no Congresso Nacional, com o comando da Câmara e do Senado…”

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Um Comentário

  1. PMDB não tem candidato porque não tem nome de expressão nacional. Eduardo Paes é cotado simplesmente porque é protegido pela rede Globo. Nada obscuro, se não fosse carioca não teria proteção.
    Lula quer romper com o PMDB e montar uma "coalizão" de esquerda (estilo Frente Ampla do Uruguai) para culpar os outros de tudo que está errado e faturar em cima dos psóis e pstu's da vida. Sujeira vai toda para debaixo do tapete e, como o molusco mesmo disse, ninguém "trabalha" de graça, todos só pensam em ser eleitos e carguinhos/boquinhas.
    Os "ataques da mídia" foram a divulgação de doações de uma empreiteira ao Insituto Lula, empreiteira cujo presidente foi preso na Lava a Jato. "Cousa poca", só alguns milhões. Óbvio que foram feitas elocubrações sobre uma futura prisão.
    Sabe como é, domínio do fato é uma invenção para encarcerar inocentes.

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