IMPRESSA. Na coluna desta sexta, Hospital Regional e o único (e, talvez, calculado) risco para os prefeitos
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 12 de junho, no jornal A Razão:
O único (grave) risco da ação dos prefeitos
Vamos combinar: os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) não estão nem aí para quem vai gerir o Hospital Regional. Tanto faz se for a empresa pública gestora dos hospitais universitários ou uma entidade filantrópica privada. O que precisam e querem é um atendimento digno e gratuito. E isso está mais que garantido.
Então, qual o risco que correm os prefeitos da região, não coincidentemente os do PMDB, que, aqui no sul, são contrários ao governo federal, mesmo que o vice-presidente seja do partido deles? Não é nem a percepção de que se trata de um problema político. Isso também não é algo que toque qualquer um que precise do SUS.
O que pode “pegar” mesmo, e aí os Chefes de Executivo serão, sim, responsabilizados (e talvez até o partido que os abriga) é se, por conta dessa divergência ininteligível, atrasar ainda mais a abertura do Hospital. E, parece claro, a postergação da abertura é real. Aí, sim, a cobra vai fumar.
TAREFA DE CONZAGA
Na noite passada, o Diretório do PP ouviria (a reunião ocorreu após o fechamento da coluna) os quatro secretários filiados à sigla. Mais que saber o que eles diriam, o objetivo é claro: mostrar-lhes que têm, sim, compromisso com o PP – por mais que um ou outro pense diferente. É a tarefa de Luiz Gonzaga Trindade, o presidente recém-empossado: enquadrar o partido.
DEPOIS VIRÁ FARRET
O próximo encontro pepista já está marcado: 9 de julho. Então, quem irá é o vice-prefeito José Farret. Que terá chance de reafirmar a candidatura a prefeito. Ou deixar a possibilidade entreaberta, podendo desistir mais adiante em favor de um “projeto” maior para a cidade. Duvida?
NO CRAVO E…
A Prefeitura (e vários organismos apoiadores) aposta muito na campanha “Santa Maria do Bem”, como tática eficaz para reverter o que é considerado como um dos elementos principais do caos urbano de hoje: as pichações indiscriminadas. Especialmente nas ações de conscientização, inclusive no estímulo à arte grafiteira.
…NA FERRADURA
Por via das dúvidas, os articuladores do Executivo também acreditam bastante na combinação atuação educativa com a punição. E esta é contemplada pelo acréscimo bem significativo no valor da multa a ser aplicada aos pichadores (e seus responsáveis), conforme projeto que deverá ser chancelado até o final do mês, pelo Legislativo.
Quanto ao Hospital é uma pena que os políticos deliberadamente atrasem a entrega da obra para a população. Estão pensando em seus próprios interesses partidários. Uma coisa é certa, nunca vou esquecer este fato, na hora de votar nas próximas eleições.
Assunto fora e também da pauta.
"Cezar Schirmer R$ 20,2 mil (é prefeito de Santa Maria, com salário de R$ 22,5 mil)"
Bloque da Rosane de Oliveira, ZH 12/06/2015
Estado + PMSM= R$ 42,70 mil
Infelismente o povo não aprende que os Governos do PMDB, nunca fizeram nada nem no Estado como no Municipio, agora só Deus sabe quando vão ter o hospital, funcionando, não tenho partido mais em todos os meus anos de vida, nunca vi esse partido fazer alguma coisa, espero que um dia o povo de tanto sofrer e erar na hora de votar aprenda, e no mais vamos continuar sonhando com saúde.
Problema não é o atraso. Problema vai ser justamente na inauguração. SUS quando começou, anos atrás, só tinha 40% do orçamento que seria necessário.
Criaram a CPMF "para a saúde" anos depois. Dinheiro acabou sendo usado em outras coisas. Terminaram com a contribuição numa sessão que adentrou a madrugada e os tucanos, que têm muita peninha dos petistas, podiam ter acabado com a Desvinculação das Receitas da União no mesmo dia e não fizeram (a situação atual do país também é culpa da oposição).
Passa o tempo e os recursos do pré-sal seriam a redenção. Pré-sal gorou por enquanto.
Qual a saída? Vamos recriar a CPMF! O dinheiro será "todo" para a saúde! Mais numerário para um governo que gasta muito e gasta mal.
E o que tem a ver com o hospital? População não usa e portanto não sente falta. Quando começar a funcionar, muito provavelmente será com 20 ou 30% da capacidade. A chiadeira vai ser grande porque estão criando expectativas irreais.