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SAÚDE. Gabriel Henrique, Lucas Rafael, Miguel Luiz e Júlia Sofia. Nomes duplos que significam vida e ciência

Na UTI Neonatal do Hospital de Caridade: Gilmar e Cleusa com os quatro filhos “em fila”
Na UTI Neonatal do Hospital de Caridade: Gilmar e Cleusa com os quatro filhos “em fila”

As palavras são do pai, Gilmar Thomas, que qualificou Júlia Sofia, a última a chegar, como a mais esperta, porque, mesmo na incubadora, insiste em tirar o cobertor. Ela nasceu com 1,140 kg. E é a mais gordinha, por sinal. Antes dela vieram, pela ordem, Miguel Luiz (1,035 kg), Lucas Rafael (1,120 kg) e o primeiro (e mais tranquilo, segundo o paizão) Gabriel Henrique (1,120 kg).

Os quádruplos de dona Cleusa Bernadete Wathier, a esposa de Thomas, estão na CTI Neonatal do Hospital de Caridade, onde nasceram na tardinha de quinta-feira, sob os cuidados de uma grande equipe de médicos e outros profissionais. É, cá entre nós, a grande história da semana, em Santa Maria, e foi muito bem contada pelo repórter Fabrício Minussi, em material especial publicado neste sábado, pelo jornal A Razão.

Todos os detalhes e entrevistas com pais e profissionais podem ser encontrados na reportagem, com foto de Divulgação, que você lê a seguir:

Sejam bem vindos Gabriel, Lucas, Miguel e Júlia

Olhando pela porta da UTI Neo-Natal do Hospital de Caridade Dr. Astrogildo Cezar de Azevedo, de cara, se percebe que a rotina das enfermeiras e médicos especialistas está bastante alterada. O motivo tem nomes. Gabriel Henrique, Lucas Rafael, Miguel Luiz e Júlia Sofia. Os quadrigêmeos, nascidos no final da tarde da última quarta-feira, recebem a atenção especial e permanente dos profissionais do hospital, que se revezam nos cuidados essenciais aos bebês.

Apesar de serem nascidos prematuros de sete meses, todos estão bem, mas claro, inspiram cuidados. Mas eles não fazem ideia do périplo que os pais, o instalador de gesso Gilmar Thomas, 36 anos, e a assistente de banco Cleusa Bernadete Wathier, 35 anos, tiveram de cumprir para celebrar o momento mágico da vida. O casal, que mora em São Miguel do Oeste, percorreu 426 quilômetros para ter os filhos em Santa Maria.

Tudo começou em 19 de janeiro de 2015, quando Cleusa, que sofre de obstrução das trompas de falópio, recebeu a notícia de que o sonho de ter filhos estava prestes a ser realizado, graças ao sucesso de uma fertilização in vitro.

“No primeiro ultrassom, eram três bebês, sendo dois numa placenta. Levei um susto. Mas no dia 5 de fevereiro fiz um novo exame e veio o susto. Eram quatro, sendo três meninos na mesma placenta, gêmeos idênticos. Sai do consultório chorando”, contou a mãe para a reportagem de A Razão, na sexta-feira de manhã, antes de se dirigir à UTI Neo-Natal para amamentar os filhos. Procedimento que repete de três em três horas.

A VIAGEM

Orientada pelas médicas Josiane de Castro e Karinna Fillipi, o casal decidiu vir a Santa Maria para continuar com os procedimentos de pré-natal, pois a cidade, através dos hospitais Universitário (HUSM) e Caridade ofereceriam melhores condições para acompanhar a gestação dos quadrigêmeos, considerada rara e de risco.

O ATENDIMENTO

“Fomos muito bem atendidos por todos no Universitário. Lá, permanecemos de 4 a 24 de junho. São profissionais excelentes que nos deram toda a atenção, mas com a proximidade do parto, houve, também, a recomendação para que o final da gestação e o parto fossem realizados no Caridade, pois no HUSM havia uma situação de lotação da UTI Neo-Natal. Aqui (no Caridade), também somos muito bem tratados”, explicou o pai.

A TRANSFORMAÇÃO

Na quarta-feira a vinda dos filhos já transformou a vida do casal. Gabriel foi o primeiro a nascer, às 17h26. “Depois veio o Lucas, o Miguel em por último, a Júlia. Tudo num intervalo de 40 minutos. Foi muito rápido”, lembra Gilmar, que queria, mas não pôde acompanhar o parto.

 “Foi recomendação médica. A saúde deles em primeiro lugar. Mas tudo está correndo bem. A Cleuza já dá os primeiros passos pelos corredores. Agora, é seguir as recomendações e, quem sabe, em 40 dias a gente possa deixar o hospital e planejar a nova vida e preparar o bolso, pois haja fralda para dar conta de toda a demanda que vem pela frente”, disse o pai.

UM LUGAR PARA FICAR

Gilmar bem que tentou, mas não conseguiu autorização para acompanhar o parto dos quadrigêmeos. “Foi a orientação do médico. Tem que pensar, primeiro, na saúde e bem estar dos bebês, que são prematuros, e na saúde da Cleusa. E ela está muito bem, graças a Deus”, comentou o pai, que não esconde a felicidade. “Vou ficar ainda mais feliz quando todos virarem colorados”, afirmou, sorrindo.

MOMENTOS ANTES DO PARTO

A foto acima mostra o casal nos momentos que antecederam o parto, cerca de 10 minutos antes o início do procedimento. Foi o último registro do casal antes do nascimento dos quadrigêmeos. A mãe, já pesando 85 quilos (oito quilos acima do peso antes de engravidar) quilos, exibe com orgulho a barriga. Chegou a hora…!

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