Já na segunda-feira, logo após o episódio da queda da ponte de Jaguari que, milagrosamente, não causou qualquer dano, exceto o material, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem, DAER, fazia questão de deixar claro não ser sua a responsabilidade pela chamada “obra de arte”. Transferiu, em resumo, para a Prefeitura o ônus da manutenção e conservação, como REGISTROU o jornal A Razão na terça-feira.
Já mais para o final da semana, na noite de sexta-feira, a autarquia, que já havia antecipado ter realizado vistorias periódicas em sua malha viária, divulgava informações mais atualizadas a respeito. Inclusive que desde novembro, o DAER está realizando observações técnicas nas 850 pontes (e viadutos) sob sua responsabilidade. Até aqui, 317 já passaram pelo procedimento.
O interessante é que se fica sabendo que 30 necessitam de algum tipo de intervenção (quais e o que não acompanham o material). É muito. Ou não. Depende. Bem, enquanto divagamos sobre o que pode ser, vale conferir o material distribuído pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini. A reportagem é de Liana Ramos, da assessoria de comunicação do DAE. A foto é de Gabriel Hasbaert, do jornal A Razão. A seguir:
“Daer faz vistoria de pontes e viadutos do Estado
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) vem vistoriando desde novembro de 2014 pontes e viadutos em todo o Rio Grande do Sul. Das 850 existentes sob jurisdição da autarquia, a Superintendência de Obras de Artes Especiais (SOA) já avaliou 317. “Garantir a segurança é o nosso objetivo final. Por isso, estamos interditando estruturas com problemas”, informa o diretor-geral do Daer, Ricardo Moreira Nuñez. Entre as pontes interditadas preventivamente estão uma sobre o Arroio Morrinhos, na ERS-484, e outra sobre o Rio Capivari, na ERS-507.
Conforme Nuñez, os engenheiros responsáveis pelas 17 superintendências regionais da autarquia estão sendo capacitados por profissionais da SOA, estando aptos a realizar avaliação prévia e comunicar a sede quando há suspeita de danos nas estruturas. Nestes casos, os especialistas se deslocam para vistoriar obras de arte que representam maior risco. Das 116 notificações recebidas desde o início do projeto, 30 apontaram a necessidade de intervenções nas pontes. “Conseguimos otimizar os diagnósticos porque não dependemos só dos engenheiros lotados em Porto Alegre. Graças à colaboração dos superintendentes, o trabalho está funcionando muito bem”, diz o diretor-geral.
Nuñez conta que grande parte dos danos às obras de arte especiais é causada pelo excesso de peso dos veículos. “Apesar de saberem onde podem transitar, muitas vezes os motoristas trafegam em locais proibidos e com sobrepeso”, ressalta. Isso ocorre especialmente no caso de caminhões bitrens, que chegam a ultrapassar 400% o peso permitido no trecho. A fiscalização é realizada pelo Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), em conjunto com o Daer.
Mergulhadores avaliarão estruturas submersas
Para complementar a vistoria, o Daer está finalizando edital que licitará o serviço de mergulhadores. Eles serão responsáveis por avaliar estruturas submersas das pontes e viadutos. “Não serão necessariamente engenheiros, mas profissionais capacitados a repassar as informações aos especialistas”.
Os recursos para o serviço são provenientes do Banco Mundial. Assim que a elaboração do edital for finalizada pela autarquia, será encaminhado à Central de Licitações (Celic). “A licitação sai ainda neste ano e, devido ao trabalho que já começou, não precisaremos incluir a vistoria na parte superior das obras de artes especiais, economizando recursos públicos”, destaca.
Diagnóstico de pontes e viadutos sob jurisdição do Daer
Total: 850
759 pontes
91 viadutos
Avaliações realizadas: 317
273 pontes
44 viadutos
Estruturas apontadas pelos superintendentes: 116
115 pontes
1 viaduto
Estruturas que necessitam de intervenção:
30 pontes”
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