São cerca de 50 instituições federais com os técnicos administrativos em greve. Há também um punhado delas em que os docentes também pararam. Não é o caso de Santa Maria, onde a paralisação, ainda que afete alguns setores (como Restaurantes Universitários e Bibliotecas), está sem a adesão dos professores, o que inviabiliza maiores prejuízos à atividade escolar.
Mas, e como está a greve que, por sinal, não obteve, como pretendia, a adesão do Conselho Universitário (na sexta, reunião do colegiado aprovou apenas apoio às reivindicações, não ao movimento), e que não conta com negociações efetivas com o governo federal? Confira no material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa da Assufsm, que representa a categoria:
“GREVE dos Técnico-administrativos em Educação da UFSM completa um mês
Neste domingo, 28, a greve dos Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (TAEs) completa um mês em tod o Brasil. No momento, segundo informações da Federação de Sindicatos dos TAEs, a Fasubra, são mais de 50 instituições federais compondo o movimento paredista, que tem como pautas principais a reposição das perdas salariais dos últimos cinco anos de 27,3%, a criação de uma data-base salarial para os servidores públicos federais e inúmeras reivindicações em defesa da educação e da classe trabalhadora, como a reposição dos cortes de verbas para a Educação anunciados pelo governo federal e contra o projeto de lei que pretende desenfrear as terceirizações na iniciativa privada (PL 030/2015 ou PL 4330/2004).
Durante este mês, foram diversas assembleias, debates e atividades culturais, além de visitas em setores, manifestações conjuntas com docentes e estudantes e mobilizações em outros campi da instituição. Antes do final de semana, as últimas atividades ocorrem amanhã, a partir das 9 horas da manhã, no lonão do Comando Local de Greve (CLG) – em frente ao prédio do Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE), no campus de Santa Maria. Na programação, debate sobre Segurança no Trabalho, às 9h, e, na sequencia, Arraiá da Greve, no mesmo local.
A greve é contra a política econômica e fiscal atual, é pelo direito à data base e pela valorização da carreira, pela reposição das perdas salariais e a democratização das instituições públicas. Num ano que não começou bem para os trabalhadores, com cortes em todas as áreas e, em especial, na Educação, percebemos que só com a mobilização e a greve é que podemos dar visibilidade à luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade!”
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Professora esbravejando contra o bloqueio do prédio do CCNE semana passada dá bem conta da simpatia ao sindicato dos técnico-administrativos. Nessa semana, cerceamento do ir-e-vir será em outro prédio.