ELEIÇÕES 2016. Plano “B” dos tucanos é visto com reticência. Para não dizer que ninguém acredita nele
O editor conversou com pelo menos três militantes, um deles de direção partidária. O trio prefere não se identificar, pois se estaria falando “sobre uma especulação”. E, de fato, é isso mesmo: uma especulação. Por enquanto, ninguém do PSDB confirma oficialmente (nem poderiam, a mais de um ano do pleito e a pouco menos que isso das convenções partidárias) a possibilidade de uma retirada estratégica de Jorge Pozzobom da disputa eleitoral do próximo ano.
A história surgiu na semana passada, do interior do próprio tucanato. Há a suspeita de que seria mais um caso de “jogar para cima e ver no que dá”. Aparentemente, os opositores não “caíram”. Tanto que não comentam. Pelo menos em público. De todo modo, é possível fazer ao menos duas afirmações:
1) a possibilidade de João Ricardo Vargas se transformar em Plano B é vista com, no mínimo, muita reticência. Não se imagina que o PSDB possa abrir mão de um nome como Jorge Pozzobom, ainda mais num pleito em que ele não tem nada a perder pois, na pior hipótese, isto é, a derrota na comuna, estará feita a campanha para 2018.
2) se, porém, o deputado, como se falou, buscar vôos mais altos daqui três anos, abrindo caminho para o próprio Vargas (se derrotado) concorrer à Assembleia, as lideranças admitem que terão de rever suas estratégias. Afinal, esperam enfrentar Pozzobom e não um plano B.
Resumo da ópera: pelo menos uma coisa os tucanos conseguiram, ao “espalhar” a novidade. Sim, dividiram as atenções dos observadores, que estavam apenas se ocupando da decisão a ser anunciada pelo PT, nos próximos dias, acerca de seu próprio candidato a prefeito.
OBSERVAÇÃO: a foto que ilustra esta nota é do Feicebuqui e foi feita na abertura dos eventos da economia solidária, em 12 de julho passado.
Em todos os partidos não existe candidato, existe mais do mesmo.