SAÚDE. Antes da intervenção, à espera de troco e sem mais partos na Casa de Saúde. Já na Assembleia…
O que não falta, vamos combinar, é informação da área de saúde. Nenhuma boa, lamentavelmente, na área pública. Deixemos de lado, aqui (trataremos disso em nota específica, mais tarde), a Operação Medicaro, da Polícia Federal. Fiquemos, “apenas”, com fatos objetivos.
O coordenador dos secretários municipais de saúde da Região Centro, Francisco Lima, DECLAROU ao repórter Raul Pujol, de A Razão, que há uma demanda reprimida de no mínimo 33 mil pacientes na região, para o Sistema Único de Saúde (SUS). E isso que os dados são de maio, quando alguns serviços ainda não haviam sido suspensos. Talvez esteja aí uma boa explicação para o que acontecerá semana que vem: uma intervenção na 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, pedida exatamente pelos secretários.
Mais? Os hospitais da Região aguardam até amanhã pelo que o governo do Estado prometeu. Isto é, a liberação de recursos, coisa de R$ 174 milhões para todo o Rio Grande. Quanto sobrará para eles? A INFORMAÇÃO está na versão online do Diário de Santa Maria, que também dá conta de outra situação, esta específica em Santa Maria: INEXISTE prazo para a volta dos partos pelo SUS na Casa de Saúde, que ainda negocia obstetras, depois que os anteriores, alegando falta de pagamento, deixaram o hospital. Isso foi em 1º de julho.
Enquanto isso, na Assembleia Legislativa, a Comissão de Saúde, presidida pelo santa-mariense Valdeci Oliveira, faz um balanço das atividades no primeiro semestre. Não faltaram reuniões e discussões sobre a crise do setor, como se observa no relato da assessoria de imprensa do parlamentar, Tiago Machado. A foto é de Gabriel Haesbaert, de A Razão. A seguir:
“Comissão de Saúde faz balanço do 1º semestre
No primeiro semestre de 2015, a Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa realizou 27 audiências públicas, sendo 16 na capital e 11 no interior do Estado. A média é de praticamente uma audiência por semana. O balanço do trabalho foi apresentado pelo presidente da Comissão, deputado estadual Valdeci Oliveira (PT), nesta quinta (16).
Conforme o parlamentar, as audiências pautaram diversos temas, entre eles o corte de recursos para a saúde pública, o combate a dengue e a construção de hospitais regionais. Pelo levantamento realizado pela assessoria técnica da Comissão, mais de 290 municípios estiveram representados nos debates realizados. “Ao promover essa grande quantidade de eventos, envolvendo autoridades e a comunidade, a Comissão contribuiu com o Estado. A grave crise por qual passa o setor está em discussão nos quatro cantos do Rio Grande hoje. Conseguimos interiorizar e descentralizar bastante as atividades”, afirma Valdeci.
A Comissão também realizou 20 reuniões ordinárias no primeiro semestre. Desse total, apenas duas não tiveram quórum para deliberações. No mesmo período, foram apreciados 47 requerimentos apresentados por deputados. “Apesar dos debates serem acalorados entre os membros, a relação entre situação e oposição é sadia na Comissão”, assegurou Valdeci.
Após o período de recesso na Assembleia Legislativa, a primeira reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente no 2º semestre ocorrerá no dia cinco de agosto.”
Na Assembléia só sai reunião e discurso. E chinelagem.