SAÚDE. Situação de ‘calamidade’ em Santa Maria, diz secretária. No RS, Canoas leva liminar para ter troco
Ao participar de reunião pública, na tarde passada, na Câmara de Vereadores, a secretária municipal de Saúde, Vania Olivo, qualificou como de “calamidade” a situação do seu setor em Santa Maria. Na Grande Porto Alegre, o município de Canoas obteve uma vitória judicial: o Tribunal de Justiça concedeu liminar que obriga o Estado a repassar recursos atrasados para a Saúde. O Palácio Piratini ainda avalia o que fazer, diante disso.
Não se descarta, cá entre nós, o efeito cascata. Inclusive porque há outro pedido de liminar, este solicitado por todos os municípios, através da organização dos secretários de Saúde. Enfim, a situação não está mansa, para dizer o mínimo.
Aqui, você terá acesso a quatro matérias distintas. As versões de dois participantes da audiência pública na Câmara, o deputado Jorge Pozzobom e o vereador Luciano Zanini Guerra, por suas assessorias de imprensa; a matéria acerca da decisão sobre Canoas, do jornal Sul21 – todas com linque disponível lá embaixo desta nota – e também a reportagem publicada originalmente na versão online de A Razão, especificamente sobre o encontro no Legislativo e a palavra da secretária de Saúde. O texto é de Joyce Noronha, com foto de Kelly Madruga, da assessoria de Pozzobom. Acompanhe:
“A situação é gravíssima”, afirma secretária de Município da saúde…
…Em reunião de trabalho na tarde desta quarta-feira, 08, no plenarinho da Câmara de Vereadores, a comissão de saúde reuniu instituições relacionadas à área, para tratar da situação caótica em que se encontra o atendimento no município. Segundo a secretária municipal da pasta, Vânia Olivo, o Estado tem R$ 8 milhões atrasados dos repasses referentes a 2014 e já são R$ 2 milhões deste ano. Além disso, a titular salienta que sem estes recursos as unidades de saúde de Santa Maria estão fechando os atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). “A situação é gravíssima. O Município não pode cobrir esta verba que o Estado não repassa”, argumenta Vânia.
O coordenador adjunto da 4º Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Moacir da Rosa, esteve na reunião como representante do secretário Estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis. Ele relata que a secretária municipal demonstra a “real situação financeira da cidade para a Saúde”. E complementa que “o quadro geral é preocupante”.
CALAMIDADE
Durante sua fala, a titular de Saúde comentou que a situação do município beira ao pedido de um decreto de calamidade pública. Contudo, Vânia ressalva que a pasta não trabalha com esta hipótese no momento. “Eu usei a expressão durante o discurso, e considero a questão, mas o foco agora é focar em outras alternativas. Vamos esgotar as alternativas com a ajuda de todos”, observa. A secretária reforça que a responsabilidade da Saúde não é apenas do Executivo, também deve partir do Legislativo municipal.
Estiveram presentes na reunião de ontem os deputados estaduais Valdeci Oliveira (PT), que é presidente da Comissão de Saúde da Assembleia, e Jorge Pozzobom (PSDB). Além de representantes do Hospital Casa de Saúde, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) – no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), do Conselho Municipal de Saúde e do Centro Universitário Franciscano…”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
LEIA TAMBÉM:
“Justiça determina pagamentos do Estado para Saúde de Canoas”, no jornal eletrônico Sul21 (AQUI)
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Eu só sei que o pessoal do HUSM está com uma baita saudade da Vania. Pergunta lá prêles, seu Claudimir. Mas, e se ela sai da prefa e o chanceler volta…Bei, daí é o fim…
Os atrasos de 2014 "sumiram". Dizem por aí que faltaram 3,7 milhões em São Leo, 6,9 milhões em Canoas…
Verbas para as UPA's (na teoria) são 25% responsabilidade do município, 25% do estado e 50% da União. Dizem por aí que a parte do governo federal virou 25% na prática em muitos lugares devido aos atrasos.
Algum político deveria propor a exigência de diploma de graduação e pós-graduação em jornalismo para exercer a profissão. Só com o diploma apresentam meia notícia, pode ser que com a modificação façam algo mais próximo da notícia inteira.