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TRABALHO. Sindicato de docentes do ensino privado do RS tem amanhã nova rodada de negociação salarial

Por MAIQUEL ROSAURO, Especial para o Site

O Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), que representa os profissionais do ensino privado, realiza nesta terça-feira (21) a segunda rodada de negociação salarial com o Sindicato do Ensino Privado (Sinepe/RS). A reunião está marcada para as 14h, em Porto Alegre.

O primeiro encontro ocorreu em 14 de março, quando foi entregue a pauta de reivindicações. Tanto para a educação básica quanto para o ensino superior, o reajuste salarial solicitado é de 7% (confira detalhes abaixo).

No Estado, o ensino privado possui mais de 35 mil professores que atuam na educação básica e na educação superior. Na regional de Santa Maria (que inclui 24 municípios), há 2.145 professores na ativa.

Em dezembro, o Sinepe/RS divulgou um levantamento no qual apontou que o aumento médio das mensalidades para 2017 foi de 11,5%. O percentual é quase 50% superior à inflação, já que no ano passado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 6,29%.

Todavia, a mensalidade mais salgada não costuma repercutir em aumento real para os professores. Entre 2014 e 2016, a categoria recebeu apenas a reposição da inflação.

De acordo com a diretora regional do Sinpro/RS, Maria Lúcia Corrêa, a negociação costuma ser dura.

“Não temos muita empolgação, pois mesmo com o aumento nas mensalidades o Sinepe sempre aponta a questão de custo da planilha e também a crise econômica. Na negociação o nosso foco não é apenas o reajuste, mas manter as clausulas que já conquistamos”, destaca Maria Lúcia.

Reivindicações da categoria

Educação básica

Reajuste salarial de 7%; reajuste de 9% para os pisos; aproximação de 20% dos valores hora/aula da educação infantil e anos iniciais com os anos finais do fundamental; garantia de inclusão de alunos com deficiência e limitação do número de alunos nas turmas; garantia do direito ao descanso e ampliação da participação dos empregadores no custeio do plano de saúde.

Educação superior

Reajuste salarial de 7%; reajuste do piso salarial para R$ 35,00 hora/aula; garantia de autonomia dos professores; limitação de alunos por turma; regulamentação e remuneração de todas as atividades docentes; aumento na participação do empregador no custeio de plano de saúde; garantia do desconto nos cursos de mestrado e doutorado.

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