Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna desta sexta, votação do ICMS e os reflexos por aqui. Ah, e o protesto das comunas

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 25 de setembro, no jornal A Razão:

Sessão da Assembleia. Deputados daqui contra o imposto (foto Mariana Carlesso/AL)
Sessão da Assembleia. Deputados daqui contra o imposto (foto Mariana Carlesso/AL)

A votação do imposto e os reflexos por aqui

Este colunista tem advogado que uma eleição municipal, a de Santa Maria inclusive, dificilmente garante perdas (ou ganhos) por conta de questões estaduais ou nacionais. Assim é que são escassas as repercussões, ano que vem, por exemplo, do voto dado pelo tucano Jorge Pozzobom e seu oponente petista Valdeci Oliveira. Ambos se posicionaram contra a proposta que aumenta a alíquota do ICMS a partir de janeiro.

Agora, isso não significa que a manifestação pró ou contra não seja explorada pelos protagonistas da campanha na cidade. Assim é que, por exemplo, haverá cobranças inevitáveis pelos que representarem os interesses do PMDB, do PDT, do PSB e do PSD, na disputa local. São as únicas bancadas que, unanimemente, ficaram juntas com José Ivo Sartori e sua proposta tributária. Mesmo o governista PP se dividiu ao meio e, em tese, está imune. Sobranceiros, nesse aspecto, só mesmo o PT de Valdeci e o PSDB de Pozzobom. Então…

JUSTO PROTESTO…

Sartori não paga suas contas, ou as atrasa sem pedir muitas desculpas. Dilma aumenta impostos mas não os distribuí às comunas, centralizando os recursos em Brasília. Eis aí, com o perdão da simplificação, o caldo que fomenta o protesto de mais de 400 prefeitos gaúchos nesta sexta, em todo o Rio Grande do Sul.

…DOS PREFEITOS

A distribuição desigual do troco é a maior queixa. Justa, acrescente-se. Principalmente porque são criadas obrigações sem a necessária contrapartida. Cai tudo no colo dos municípios, não raro carentes de recursos para atender as demandas. Mas, é bom que se diga, se trata de protesto com escassa chance de ser ouvido. O que é uma pena.

A RETA FINAL DE…

O vereador Jorge Trindade a parte, pois já se deu como certa sua saída tanto para o PC do B quanto para o PSB, mas há quem diga que ele ficará mesmo é no PT, o fato é que se vive uma reta final em busca de “contratações” para o campeonato de 2016. E as novidades, se vierem, não serão exatamente do parlamento.

…UMA SUPERCORRIDA

Partidos grandões ou nem tanto já filiaram potenciais candidatos, seja a vereador ou mesmo a vice, quem sabe até prefeito. Só não divulgam. Preferem esconder, esperando o instante para dar conta de seus trunfos. E que momento é este? O final da próxima semana, o prazo fatal para alistamento dos que queiram concorrer em 2016. Até lá…

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2 Comentários

  1. Orçamento federal da saúde em 2013 era de 99,8 bilhões. Conselho de Medicina fez um levantamento e concluiu que o gasto por habitante foi pouco mais de R$3 por habitante no mesmo ano. Mesmo que o contingenciamento atingisse 70% do orçado (não acredito), sobraria um horror de dinheiro. Onde foi parar o resto?
    Chegamos na terra do "sirvam nossas façanhas". Em 2013 o RS enviou 54,2 bilhões para a União. Recebeu de volta 12,6 bilhões, uns 23%. É necessário ser solidário, sem dúvida, mas o dinheiro está chegando onde deveria?

  2. Existe uma questão nacional e estadual, no mínimo, que deve ser amplamente discutida aqui. Sem cair na armadilha de discutir "estado mínimo" ou "anti-neoliberalismo", é necessário discutir a distribuição da máquina. Menos aspones. Menos caciques e mais índios. Menos engravatados na CV e na SUCV e mais enfermeiras nos postos de saúde, melhor remuneração para as professoras. Menos dinheiro em atividades meio e mais recursos em atividades fim.
    Outro assunto é "cada um na sua casinha". Lugar de advogado (por exemplo) é no jurídico e não na secretaria de saúde. Amador bem intencionado usando o tirocínio dificilmente será melhor que um profissional médio. Máquina pública não é lugar para pendurar correligionários sem mandato e sem qualificação, muitas vezes ganhando um salário que nunca ganhariam na iniciativa privada. Máquina pública é para resolver problema de todos, não de alguns. Utópico? É!

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