EstadoPolíticaTrabalho

MISS SIMPATIA. Deputado que chamou servidores de “vadios” pede desculpas. Quer dizer, mais ou menos

“Foram selecionados poucos minutos em uma participação de uma hora”, defende-se Boessio
“Foram selecionados poucos minutos em uma participação de uma hora”, defende-se Boessio

Depois do fiasco, para ser brando, provocado por uma entrevista em que CHAMOU  servidores públicos estaduais de “vadio”, o deputado estadual, líder da bancada do PMDB na Assembleia, Álvaro Boessio, emitiu nota em que pede desculpas. Quer dizer, mais ou menos. Afinal, ressaltou que o contexto em que a frase foi dita (e ele não negou) trouxe o efeito nefasto.

Bueno, cada um julgue do jeito que quiser. Em relação especificamente ao “pedido de desculpas”, com direito a ler também a nota do parlamentar, vale conferir o material publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Marco Weissheimer, com foto de Divulgação/AL. A seguir:

Líder do PMDB, que chamou servidores de ‘vadios’, apela ao ‘contexto’ e se desculpa

O líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Álvaro Boessio, divulgou nota oficial nesta terça-feira (1°), pedindo desculpas e explicando as declarações feitas ontem, durante entrevista à rádio Spaço, de Farroupilha, quando disse que “boa parte dos servidores são vadios”. O deputado apelou ao contexto para justificar sua fala: “muitas pessoas estão julgando minha fala sem ouvir o contexto no qual ela estava inserida. Foram selecionados poucos minutos em uma participação de uma hora”.

Na entrevista à rádio Spaço FM, além de dizer que boa parte dos servidores públicos do Estado são “vadios”, o parlamentar responsável pela articulação política do PMDB no parlamento, diz que mudou de ideia sobre a importância da realização de concursos públicos em função da “vadiagem” entre o funcionalismo público. Boessio afirmou:

“Hoje, tem alguns funcionários públicos, não todos, uma boa parte, e falo isso porque trabalho na Assembleia, que são vadios, não correspondem. Depois que passaram no concurso, que estão lá há tempos, querem mandar mais do que os deputados. E assim é no governo, deve ser nas prefeituras, por tudo. Não todos, mas uma boa parcela dessas pessoas”.

O deputado expôs ainda o que pensa sobre a categoria dos professores, afirmando que hoje “cerca da metade dos concursados não estão exercendo sua função, devido a privilégios, como licença prêmio”. Por outro lado, Boessio disse que não vê a necessidade dos deputados abrirem mão de seus salários, de R$ 16 mil, “já que há cortes nas despesas como diárias e combustível”. O líder do PMDB disse ainda que votará a favor de um novo aumento no final do mandato, já que “os deputados passam quatro anos sem reajuste”.

Veja a íntegra da nota do líder do PMDB:

“Quero aqui me manifestar sobre a repercussão de minha recente entrevista para uma emissora de rádio.

Muitas pessoas estão julgando minha fala sem ouvir o contexto no qual ela estava inserida. Foram selecionados poucos minutos em uma participação de uma hora. Por tudo isso, devo esclarecer os fatos…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo