NÃO CUSTA LEMBRAR. Aquele momento em que Prefeitura e Unifra papeavam (muito) sobre o hospital
Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 1º de setembro, segunda:
“SAÚDE. Para viabilizar obra de hospital, Prefeitura e Unifra têm reuniões nos planos técnico e institucional
Antes, a informação.
Faz pelo menos dois meses, senão mais, que reuniões têm acontecido visando a viabilização do hospital escola da Unifra, no Bairro Nossa Senhora de Lourdes. O objetivo é claro, na visão deste editor: evitar o trauma de um grande embate que seria a tentativa de mudar o Plano Diretor exclusivamente para beneficiar a obra das irmãs franciscanas.
Vai daí que os encontros ocorrem em dois planos: institucional e técnico.
No primeiro, as personagens são a irmã Irani Rupolo, reitora do Centro Universitário Franciscano (Unifra) e o prefeito Cezar Schirmer. Que debatem, basicamente, questões como o tamanho do investimento (coisa superior a R$ 200 milhões) e o que ele significa em termos, por exemplo, de novos empregos diretos e indiretos que seriam criados. E, claro, a obra em si e a tentativa de evitar mudanças na legislação. Ou, se estas forem necessárias, sejam o menos traumáticas possível.
No segundo, a discussão se dá no Instituto de Planejamento (Iplan). Dela participam os técnicos dos dois lados e seus protagonistas são o presidente do Iplan, engenheiro Francisco Severo, e o autor principal do projeto do hospital, o arquiteto André Arzeno. Eles trabalham sobre as questões de natureza legal (não só municipal, mas também estadual – no que toca especificamente ao meio ambiente) e nas mudanças a ser feitas, se for o caso, para atender ao objetivo principal: evitar lesões ao Plano Diretor.
Agora, a análise e opinião.
Parece cada vez mais claro que, em maior ou menor grau, o projeto original do Hospital Escola da Unifra feria o Plano Diretor. Tem a convicção, este editor, que isso aconteceu não por um ato de soberba ou de qualquer outra natureza, mas provavelmente por não se supor que pudesse haver restrições…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, a lei que mudou o Plano Diretor já foi até aprovada e está em vigor. Mas… Mas.. Mas.. parece que os papos de setembro de 2014 não foram suficientes. Parece.
Papearam, combinaram e deu neste artigo 4º.
Agora é só cumprir o que as duas duplas acertaram e que começem as obraS. No plural pois tem o hospital e as compensatórias/mitigatórias que DEVEM sair junto, não podem ficar para depois, senão já se sabe quem vai fazer e pagar.
Caso o atendimento seja do SUS, sempre, podem usar parte do meu imposto.