O vice-presidente da República disse uma coisa na quinta-feira. Ou, pelo menos, houve uma determinada interpretação. Que o colocava em situação, digamos, constrangedora em relação à Presidente. Aí, veio a sexta-feira e a repercussão. Dois dias depois, Michel Temer se desdisse. E divulgou nota oficial, por sua assessoria, se referindo ao falado (ou não falado) em relação a Dilma Rousseff.
Quer saber mais? Confira o material publicado no G1, o portal de notícias das Organizações Globo, e que também traz a íntegra da nota vice-presidencial. A foto é de Divulgação (arquivo). A seguir:
“Vice Michel Temer nega conspiração e diz que ‘intriga’ agrava crise…
… A assessoria do vice-presidente Michel Temer divulgou neste domingo (6) nota oficial na qual repudia as “teorias” de que ele age como conspirador e afirma que a “divisão” e a “intriga” agravam a crise política e econômica.
De acordo com o texto, assinado pela Assessoria de Comunicação Social e publicado no site da Vice-Presidência da República, a nota foi motivada por reportagens, artigos e análises publicados neste fim de semana.
Na noite da última quinta-feira (3), durante encontro com empresários em São Paulo, Temer disse que se a presidente Dilma Rousseff mantiver os atuais índices de popularidade será “difícil” resistir a mais três anos e meio de governo. O ministro Edinho Silva (Comunicação Social) disse que adeclaração foi usada “fora de contexto”, mas, internamente, provocou mal estar no governo.
Segundo a nota oficial, Temer “trabalha e trabalhará junto à presidente Dilma Rousseff para que o Brasil chegue em 2018 melhor do que está hoje”.
“Todos seus atos e pronunciamentos são nessa direção. Defende que todos devem se unir para superar a crise. Advoga que a divisão e a intriga são hoje grandes adversários do Brasil e agravam a crise política e econômica que enfrentamos”, diz o texto.
A nota afirma que Temer não é “frasista” e que ele “não se move pelos subterrâneos, pelas sombras, pela escuridão”.
O texto diz que Temer repudia “teorias” de que suas atitudes “podem levar à ideia de conspiração”. “Seu compromisso é com a mais absoluta estabilidade das instituições nacionais”, afirma a nota…”
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Dilma, a competente e serena, tempos atrás tentou articular com os irmãos Gomes e Kassab a criação de um novo partido para enfraquecer o PMDB.
Temer saiu da articulação política e o que ela fez?
Chamou Cunha para reunião, chamou o líder do PMDB na Câmara para reunião e quando Temer reclamou, o que ela disse? Que foi sugestão de Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro. Coisa fina.