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A dor ensina a gemer! – por Carlos Costabeber

Recentemente encontrei um grupo de amigos em um mercado, e o assunto não poderia ser outro: a crise! Mas enquanto o pessimismo tomava conta da conversa, mostrei que pensava diferente, pois é justamente agora que surgem novas oportunidades. Depois das minhas justificativas otimistas, um deles falou: “agora ganhei ânimo, e vou retomar a ideia de um novo escritório no Centro-Oeste”.

Daí pude comprovar que as pessoas estão com medo do futuro, e simplesmente engavetam os projetos que tinham pela frente. E esse receio todo é consequência, principalmente, da falta de experiência. Essa geração pós-Plano Real não sabe o que é uma crise de verdade. Por isso, está assustada; enquanto que o sentimento de quem já sobreviveu a tantos planos econômicos no passado, tem hoje mais condições de avaliar a situação, e encontrar alternativas de sobrevivência.

Claro que, nos últimos 25 anos, nunca se viu o Brasil chegar ao fundo do poço. Estamos vendo o país de pernas para o ar, dando uma guinada de 180 graus. Portanto, não é hora de temer, mas sim, de ser preventivo e ter coragem para reagir. Feliz ou infelizmente, agora é “cada um por si”! As pessoas tem de estar cientes de que precisam se proteger, já que ninguém virá em sua ajuda, caso necessário. Nem mesmo as coisas básicas como a saúde, segurança e o ensino públicos estão livres de sobressaltos e cortes de verbas. Todos devem estar preparados para o pior, como o desemprego, a inflação, o aumento dos impostos e dos preços públicos e da queda na qualidade de vida.

Por isso, todos estão se conscientizando de que precisam mudar seus hábitos, procedimentos e rotinas; a maneira de enxergar a vida pessoal e familiar. Afinal, um longo período de dificuldades recém está começando. E certamente, tudo precisa ser reinventado, recalculado, contabilizado. Temos de conseguir fazer mais, com menos; copiar as boas ideias; ser persistente; apostar em projetos que estavam engavetados; ter a humildade de reconhecer os erros; buscar a simplicidade; encontrar parceiros que venham a somar; de voltar a estudar e a compartilhar conhecimentos. Quem sair na frente, certamente irá se dar bem.

Não adianta ficar reclamando, e colocando a culpa no governo e na crise. A maioria das dificuldades é criada por nós mesmos, pois caímos numa perigosa zona de conforto.

A dor deve ser um estimulo às mudanças, e não um fator de depressão e acomodação. Agora é a hora dos fortes e destemidos, para construir uma nova sociedade e uma nova fase na vida das pessoas e das empresas.

É o que penso, sinceramente!

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