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CALAMIDADE. Santiago é a cidade mais atingida pela chuva das últimas horas. Mais de 1 mil casas atingidas

População de Santiago se vira como pode, para minorar os problemas (Foto Divulgação)
População de Santiago se vira como pode, para minorar os problemas (Foto Divulgação)

As informações chegam às pencas. E nenhuma é boa. Mas já é possível afirmar que atingiu níveis de calamidade histórica o que aconteceu com Santiago, a 150 km de Santa Maria, por conta da chuvarada da última noite. O jornal A Razão está fazendo uma excelente cobertura da situação. Vale conferir o texto a seguir, de Fabrício Minussi, e também os demais, com os linques lá embaixo. Acompanhe:

Santiago contabiliza mais de mil residências atingidas

Granizo causou danos em muitas casas de Santiago (Foto Rádio Santiago/Reprodução)
Granizo causou danos em muitas casas de Santiago (Foto Rádio Santiago/Reprodução)

Mais de mil pessoas tiveram os telhados de suas residências destruídos ou semidestruídos pela chuva de granizo que atingiu vários municípios da região no final da tarde e início da noite dessa quarta-feira. O diâmetro das pedras foi o responsável pelos danos. A corrida por lonas foi intensa, tanto nas lojas que abriram fora de hora, como no Corpo de Bombeiros, onde está o QG da Defesa Civil do município, para cobrir os telhados até serem reconstruídos novamente. Os estoques de telhas de cimento amianto estão sendo renovados, bem como o de lonas para atender ás necessidades da população atingida pelo temporal. 

A Defesa Civil orientou os desabrigados a ocuparem as sedes comunitárias dos bairros, bem como o Ginásio Municipal Aureliano de Figueiredo Pinto devido ao alagamento das casas.  O prefeito Julio Ruivo pediu agilidade da Defesa Civil estadual na ajuda para o município que vai precisar de telhas, material de higiene, roupas, colchões e alimentos.  As doações voluntárias por parte da comunidade podem ser levadas diretamente ao Corpo de Bombeiros.   Os bairros mais atingidos foram Santiago Pompeu, Lulu Genro, Daer, Gaspar Dutra, São Jorge e Jardim dos Eucalíptos. Muitos foram alojados em casas de parentes ou vizinhos.

A cidade de Unistalda também contabilizou prejuízos incalculáveis, tanto em infraestrutura residencial, como na lavoura de trigo e pecuária, com a morte de várias ovelhas. Propriedades rurais na região ficaram fortemente danificadas. Unistalda ficou sem iluminação elétrica e o prefeito José Amélio Ucha Ribeiro pediu apoio da Corsan na colocação de um gerador para abastecer a cidade de água.

Na cidade de Santiago e Unistalda, o expediente administrativo foi suspenso, assim como as aulas em várias escolas da rede pública danificadas pela chuva de granizo. Os alunos só retornarão na terça-feira, após o feriado de finados. “ Para muitos que foram vítimas da chuva de pedra que durou pouco mais de cinco minutos, entre eles empresários, “ a hora é de recomeçar. “ Este é o momento da solidariedade”, destacou o secretário de Gestão, Tiago Gorski Lacerda, ao se referir a ajuda que várias pessoas estão recebendo.”

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