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ESTADO. Governo ainda não sabe como pagará 13º dos servidores. E estima um déficit de R$ 3,6 bilhões

Situação financeira atual e previsões para este ano e 2016 foram apresentadas por Feltes
Situação financeira atual e previsões para este ano e 2016 foram apresentadas por Feltes

Há várias interpretações possíveis, do encontro do secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, com os representantes sindicais do funcionalismo público gaúcho, na manhã desta quinta-feira. Um deles é que o governo prefere ser pessimista publicamente, para resolver internamente de uma forma satisfatória – desde que resguardadas as questões legais.

Outra, mais ao gosto dos oposicionistas, é que o Palácio Piratini está fazendo “terrorismo”, inclusive para facilitar a aprovação dos projetos ainda pendentes na Assembleia Legislativa e, mesmo, outros que serão enviados já em novembro, como anunciou (sem dizer quais) o Chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, também presente ao encontro.

De todo modo, há fatos irretorquíveis. Um deles, como mostra o TEXTO assinado por Pepo Kerschner, da assessoria de imprensa do governo, é que o deficit das contas públicas estaduais alcançará R$ 3,6 bilhões em dezembro. O que até poderia ser uma vitória, considerando que o Piratini estimava esse valor em R$ 5,4 bilhões.

De tudo isso se saber maís ao longo do tempo, mas a questão que mais chama a atenção, mesmo, é a do pagamento dos salários dos servidores, garantida agora em outubro e indefinida nos próximos meses, especialmente o 13º. Sobre tudo isso, vale a pena conferir o material publicado originalmente no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Luís Eduardo Gomes, com foto de Galileu Oldenburg, do Palácio Piratini. A seguir:

Governo do Estado paga outubro em dia, mas não tem dinheiro para o 13°

Em encontro com as principais lideranças sindicais do funcionalismo público estadual nesta quinta-feira (29) e sem a presença do governador José Ivo Sartori, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, anunciou que o Estado não terá condições financeiras de fazer o pagamento do 13º salário dos servidores do Executivo este ano.

sartori maiorEle afirmou que o governo está procurando alternativas para que os recursos referentes ao 13º salário sejam disponibilizados para os servidores, mas preferiu não confirmar qual será a alternativa encaminhada pelo governo. Feltes também confirmou a informação anunciada mais cedo pelo governador Sartori, pelo Twitter, de que a folha do funcionalismo referente ao mês de outubro será paga integralmente nesta sexta-feira (30).

“Nós não vamos ter condições de pagar o 13º salário dos servidores estaduais. Vamos fazer o máximo esforço para pagarmos as folhas de novembro e dezembro”, disse Feltes, após encontro com servidores realizado no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, que também contou com a presença do chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi.

Referindo-se ao que foi feito durante os governos de Germano Rigotto e Yeda Crusius, Feltes afirmou que uma das soluções encontradas para o pagamento do 13º seria que os servidores contraíssem um empréstimo junto a instituições financeiras. Por outro lado, ele descartou a possibilidade de o próprio governo obter um empréstimo junto ao Banrisul para fazer esse pagamento.

“Nós não podemos fazer empréstimo no Banrisul para bancar nenhuma folha de pagamento. O que eu disse, desconhecendo na exatidão como se deu nos governos citados, é que nós vamos tentar encontrar alguma alternativa. O fato é que nós estamos impedidos, mas talvez a rede bancária possa fazer algum programa, abrir alguma alternativa de crédito para os servidores, o que não depende de nós”, afirmou Feltes.

Contudo, questionado se os juros de eventuais empréstimos tomados pelos servidores seriam pagos pelo governo Estado ou pelos próprios funcionários públicos, ele disse que não tinha condições de responder a isso no momento e que é uma questão que depende de negociação.

Após o evento, sem especificar quais projetos serão encaminhados para a Assembleia Legislativa (AL), o secretário Biolchi afirmou que o governo Sartori prepara para novembro a fase 6 do ajuste fiscal. “As medidas no setor público tem um aspecto limitado, não dá para se reinventar na medida do que aquilo às vezes se pretende. Mas continuamos trabalhando e vamos ver se, na primeira quinzena de novembro, nós conseguimos mais um rol de projetos para compor esse ajuste”, disse…”

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2 Comentários

  1. O contrário de chinelagem de direita não é chinelagem de esquerda. O oposto de chinelagem é debate de alto nível. Coisa bastante difícil em tempos de "vossa excelência é safado", "vossa excelência é bandido".
    É certo que a oposição ao Gringo tem que respeitar a capacidade intelectual da própria militância, só que falar em falta de transparência quando Sartori não avisa o que vai acontecer e em terrorismo quando fala é muito para lá de tosco.

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