Eleições 2016Política

IMPRESSA. Na coluna deste final de semana, o efeito colateral dos novos partidos que surgem na cidade

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste final de semana, 17 e 18 de outubro, no jornal A Razão:

Quantidade maior de siglas na urna? Há um efeito colateral importante. Foto Reprodução / A Razão
Quantidade maior de siglas na urna? Há um efeito colateral importante. Foto A Razão

O OUTRO LADO DE UM SEM NÚMERO DE SIGLAS

A colega Joyce Noronha, na edição de anteontem, assinou reportagem dando conta da evolução numérica dos partidos com vida legal em Santa Maria. Registrou um aumento de 50% na quantidade de siglas que passaram a frequentar a política local em apenas 10 anos. Eram 22, hoje são 32.

Do ponto de vista puramente eleitoral, há um efeito colateral que pode ser muito importante e que começa a ser percebido pelos articuladores das legendas mais pretensiosas, as ditas mais competitivas.

Qual? Como o espaço disponível em rádio e televisão é imutável (e, aliás, reduzido pela recente microrreforma eleitoral), quanto mais partidos existirem, menor será o poder de “convencimento” que terão aqueles que não possuem representação parlamentar.

Resumindo: os partidos “do eu sozinho”, que negociavam (politicamente, claro) seus 20 segundos no trololó eletrônico, terão bem menos que isso agora. E poderão ficar a pé, na hora da barganha. Pooois é.

PETISTAS TAMBÉM…

O “programa de governo” que os candidatos defenderão é importante. Mas também serve de pretexto para reunir militantes. Todos os partidos ditos competitivos fazem isso, pois é esta a hora. Ano que vem será a, digamos, campanha “pura”. Uma das agremiações que tem ocupado o calendário desta forma é o PT, do pré-candidato Valdeci Oliveira.

…TRAZEM GRAÚDOS

Nesta sexta-feira, por exemplo, previa-se a realização de um debate com a vinda de outro graúdo. Antes foi o prefeito de Canoas, Jairo Jorge; agora o convidado era o ex-deputado estadual e ex-prefeito da capital Raul Pont. Resumo da ópera: o pessoal está se preparando. Teremos campanha bem animada em 2016.

DESAFIO: FAZER…

A redução do tempo de campanha de rua (45 dias) e eletrônica (35) é saudada. Afinal, isso – combinado com o fim do financiamento empresarial – levará também à diminuição do custo do embate em busca do voto. De outro lado, se impõem dois grandes desafios aos partidos. Um é arranjar o troco, por menor que seja. E o outro…

…MAIS COM MENOS

…Bem, o outro está nas mãos e mentes dos marqueteiros, especialmente no caso dos santa-marienses, envolvidos com meia dúzia de candidaturas competitivas e perspectiva de segundo turno. Qual desafio? Conseguir levar a mensagem ao eleitor, de forma eficaz e barata. Não será fácil. Mas é, mais que necessário, obrigatório.

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