“…somos obrigados a ouvir, dos senhores da guerra, certas metáforas altamente de mau gosto e indesejadas. No recente episódio que ocorreu num Hospital, no território de Kunduz (Afeganistão), pertencente aos Médicos Sem Fronteira, um desastroso ataque das forças armadas americanas, matou 19 seres humanos (12 funcionários do Hospital e 7 pacientes), feriu 37 pessoas e na hora do ataque estavam no local 105 pacientes e do trabalho sanitário e 80 funcionários (locais e internacionais).
De forma descarada e cínica o Porta-Voz da missão da OTAN no Afeganistão, Coronel Brian Tribus, disse para toda a humanidade que o episódio foi um “Efeito Colateral”. Para a indústria bélica e para os senhores da guerra as razões econômicas são capazes de…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do texto “Efeito colateral”, escrito por Luiz Carlos Nascimento da Rosa, professor do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação da UFSM. O texto foi postado há instantes, na seção “Artigos”. Boa leitura!
A expressão "collateral damage" foi cunhada no início da década de 60 por um economista americano e já foi bastante utilizada desde aquela época.
A missão no Afeganistão não é da OTAN, é da ONU. Seu nome é ISAF, Internacional Security Assistance Force. Foi criada pelo Conselho de Segurança através da Resolução 1386.
Aval da indústria armamentista fica por conta do discurso de despedida do presidente americano Eisenhower proferido em janeiro de 1961. No caso americano, o maior comprador é o próprio governo. Não vendem para qualque um porque apostam muito em tecnologia. Equipamento mais antigo até doam, acabaram de presentear o Brasil com 50 blindados. Ano passado nosso país fez o mesmo, doou 25 carros de combate para o Uruguai.
E a parte que nos toca neste latifúndio (fora o anti-americanismo endêmico)? Fuzil mais "popular" do mundo não é ianque. Vem de onde?
http://www.defesanet.com.br/mout/noticia/20254/Beltrame—Meu-inimigo-numero-1-e-o-AK47/