Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do SindBancários
Amanhã (2) será um dia especial para o Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região. A entidade completa 80 anos de história mobilizada para mais uma greve da categoria, que terá início em 6 de outubro. Mas no sábado (3), também será dia de festa.
Para celebrar seus 80 anos com a maior quantidade de bancários possíveis, o Sindicato realizou uma programação especial com diversos eventos desde o início do ano, como oficinas de gastronomia, artesanato e fotografia; passeio ciclístico; jantar baile; mostra fotográfica; entre outros. Mas sábado as comemorações serão estendidas para a comunidade santa-mariense com o evento “Sindicato dos Bancários fazendo Arte na Praça”. A partir das 9h, serão realizadas apresentações artísticas na Praça Saldanha Marinho.
– O evento terá teatro, grupo de dança de crianças com coreografias e música com bancários – afirma o diretor do Sindicato, Claudenir Freitas.
A entidade foi criado em 2 de outubro de 1935, época em que os bancários gaúchos já tentavam articular um congresso que reunisse a categoria. Naquela data, existiam apenas dez sindicatos em todo país. A conjuntura política nacional era favorável à organização do movimento da categoria, que havia atingido uma articulação grande com base em reivindicações bastante abrangentes. A criação do Sindicato significava o fortalecimento da oposição política, da luta pela democratização e da busca da autonomia sindical.
O primeiro presidente da entidade foi Alfredo Bohrer, funcionário do Banco da Província do Rio Grande do Sul, e o vice, Acteon Vale Machado, funcionário do Banco Nacional do Comércio. Newton Belém, funcionário do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, e posteriormente, presidente da Federação dos Bancários do Estado, era o primeiro secretário. A posse da primeira diretoria, ocorrida no Clube Caixeiral, contou com a presença dos bancários, que na época não chegavam a 100.
O Sindicato de Santa Maria surgiu exatamente no período em que se intensificavam as articulações políticas contra a ordem instituída, representada pelo governo de Getúlio Vargas. Sob forte influência do Partido Comunista, o movimento bancário brasileiro filiara-se à Aliança Nacional Libertadora (ANL) e, através da recém-criada Federação Bancária, apoiara o Congresso Nacional da Unidade dos Trabalhadores.
Desde que foi fundado, o Sindicato dos Bancários enfrentou a repressão do período da Ditadura Militar e liderou greves e lutas, que resultaram em conquistas para a categoria. É filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), à Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi/RS) e à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
O Sindicato possui duas sedes em Santa Maria (a principal na Rua Doutor Bozano, 1147, salas 301, 302 e 307, e a Sede II na Rua Serafim Valandro, 835, sala 21) e conta hoje com 1.908 sindicalizados, sendo 1.158 na ativa e 750 aposentados. Sua área de abrangência compreende 25 municípios da região Central do Rio Grande do Sul.
Para estar sempre conectado com seu público-alvo o Sindicato conta com hoje com um jornal mensal, o Conta Corrente, que possui tiragem de 2 mil exemplares; um site atualizado diariamente (www.bancariossm.org.br), um programa semanal na TV Santa Maria (Canal 19 da Net, também disponível em www.santamaria.tv.br) e páginas nas principais redes sociais (www.facebook.com/bancariossm, www.twitter.com/bancariossm e www.youtube.com/bancariossm).
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