Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna desta sexta, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental e a “Rua Sete”

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 6 de novembro, no jornal A Razão:

Casos como o do fechamento da Sete? O PDDUA cuidaria (foto Deivid Dutra/A Razão)
Casos como o do fechamento da Sete? O PDDUA cuidaria (foto Deivid Dutra/A Razão)

O Plano Diretor e Rua Sete de Setembro

É o que está lá: o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (PDDUA) é “o instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados”.

Ok, a frase é compriiida, quase para dificultar. Mas, desenhando, nada mais é que o documento que informa o que é ou não possível, ao longo do tempo, para facilitar a vida dos santa-marienses.

Ou, para ficar num exemplo da hora, seria algo capaz de dizer se pode ou não fechar uma rua como a Sete de Setembro, facilitando a vida de uma empresa privada,  a ALL, em detrimento (o PDDUA é que permitiria, ou não) do cidadão.

Vai daí que talvez seja o caso de se prestar atenção às reuniões que vão acabar em mudanças no Plano, pela Câmara. Houve duas nesta semana, e haverá mais duas semana que vem, quarta (Vila Lorenzi) e quinta (Tancredo Neves). Que tal participar?

APOSTA PERIGOSA

Nota emitida pela direção do PSDB, sobre o fechamento da rua Sete de Setembro (na confluência com a via férrea), politizou a questão, ao produzir crítica contundente ao ex-prefeito Valdeci Oliveira (PT) e ao atual, Cezar Schirmer (PMDB). Taí comportamento de duvidosa eficácia junto à opinião pública. Inclusive porque, sendo ou não, parece oportunismo. E não pega bem.

DESGASTE ÓBVIO

De todo modo, afora a nota tucana, e não obstante as explicações (que tanto o atual quanto o ex-prefeito podem apresentar), é inegável e inevitável o desgaste para um e outro. O primeiro é criticado pelo que teria feito. O segundo pelo que não teria. Goste-se ou não, é assim.

KISS, MIL DIAS

Assessores presentes à audiência pública promovida quarta-feira pela Comissão de Direitos Humanos, da Câmara dos Deputados, presidida pelo santa-mariense Paulo Pimenta, confidenciaram aos familiares das vítimas da Kiss que lá estavam, ter sido o encontro um dos maiores da história do parlamento a não tratar de tema político.

KISS, MIL DIAS (2)

O sucesso do ‘Seminário Mil Dias’ também se mede pela presença dos atores envolvidos no episódio, inclusive vítimas, mas sobretudo pelas autoridades, inclusive o questionado (por familiares e, de forma contundente, pelo deputado Marchezan Junior) Ministério Público do RS, que esteve representado e também foi defendido.

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4 Comentários

  1. E o Plano de Mobilidade Urbana?
    Aprovado rapidamente por causa de uma carta da CEF que prometia verba.
    Será que a consultoria e o IPLAN esqueceram deste " detalhe" na Rua 7?
    Será?

  2. Sabias palavras amigo internauta "O Brando";…concordo em gênero, número e grau com o que tu colocastes! Abraço!

  3. Valdeci, o inovador, assinou o convênio que pode resultar no fechamento da rua. Sim ou não? Combinou com os "russos" na época? Não se sabe, aparentemente não.
    Schirmer, o sereno, foi para o judiciário. Tentou negociar algo diferente (até porque normalmente existem tentativas de conciliação)? Não se sabe.
    Se vai causar prejuízo eleitoral para A ou B, ou benefício para C não interessa, problema deles.
    Outro aspecto é o anticapitalismo. "Na época de crise os empresários não querem nem saber, para eles só interessa o lucro, demitem". Sim, melhor é não demitir e quebrar a empresa, mais "democrático" é morrer todo mundo abraçado. Cereja do bolo é a sonegação, atividade vai lá para baixo e o empresário fica sem capital. Aí surge a escolha, paga os salários ou paga os impostos. Óbvio que tem que pagar os salários. "Pau" nele porque é sonegador.
    Onde chega isto? Quando a ferrovia norte-sul sair do papel e passar pela aldeia, não será pelos mesmos trilhos? A ALL é empresa privada, mas não é concessionária? Estado não consegue fazer o serviço, entrega à iniciativa privada, mas quem pegar é um "maldito"? Só para dar rizada.

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