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ESTADO. Tempos (ainda mais) duros à espera dos servidores estaduais. Sartori não garante troco em dia

Palácio Piratini fez todos os esforços para pagar dezembro. Já o resto, Sartori disse que...
Palácio Piratini fez todos os esforços para pagar dezembro. Já o resto, Sartori disse que…

Foi um aspecto, até este momento, pouco realçado pela mídia (que fez o devido registro, é verdade), do pronunciamento do governador José Ivo Sartori, na manhã desta quarta-feira. O comandante do Palácio Piratini anunciou ponto facultativo para esta quinta e afirmou que todos os salários de dezembro, inicialmente garantidos apenas até o limite de R$ 3,7 mil, seriam integralizados até esta noite.

No entanto, Sartori disse também outra coisa, esta bem mais preocupante. Acompanhe um trecho, no material disponível na versão online do jornal Zero Hora. A reportagem é de Débora Ely, com foto de Karine Viana, do Palácio Piratini:

Governo do Estado não garante pagamento de salários em dia em 2016

No último pronunciamento do ano, o governador José Ivo Sartori anunciou uma boa notícia para o funcionalismo: o salário de dezembro seria depositado integralmente na conta de cada servidor estadual. Mas, ao projetar um 2016 cercado de dificuldades, não prometeu o repasse em dia dos vencimentos nos próximos meses.

— O que acontece daqui para a frente vamos ter de avaliar a cada dia, a cada hora, mesmo com o aumento (da alíquota do ICMS) e com os projetos aprovados pela Assembleia Legislativa. Vou usar uma expressão já conhecida: nós estamos, praticamente, matando um leão por dia — declarou o governador.

Até o início da manhã desta quarta-feira, 77% dos servidores do Estado haviam recebido o total de seus salários. Os outros 23%, que têm vencimentos superiores a R$ 3,7 mil, ainda não sabiam se teriam o restante depositado em dia.

— Em janeiro a situação é angustiante, mas um pouco mais confortável, porque ainda temos o rescaldo do ICMS um pouco mais engordado de dezembro, o IPVA até dia 4 (prazo para pagamento do imposto com desconto máximo) e a economia que, no primeiro mês do ano, costuma se comportar bem. Talvez consigamos, mais cedo, garantir que a folha de pagamento seja paga na plenitude — apontou Feltes.
Porém, o cenário financeiro deve se agravar em fevereiro, com a expectativa de queda de receita. Nem mesmo o aumento da alíquota básica de ICMS é visto como solução: o Piratini projeta que a medida injete R$ 2 bilhões nos cofres do Estado no próximo ano, o que representa um terço da previsão de déficit de 2015 e 2016. Somados os dois anos, o Estado deve acumular mais de R$ 7 bilhões no vermelho.

Na avaliação do governo, a aprovação de uma série de projetos em 2015 (além do aumento do ICMS, Sartori citou a criação da previdência complementar e aLei de Responsabilidade Fiscal do Estado) representa o início da recuperação do Estado. Mas não soluciona o rombo...”

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