IMPRESSA. Na coluna desta terça, a obrigatoriedade necessária para a Câmara: se reinventar. E bem rápido
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta terça-feira, 22 de dezembro, no jornal A Razão:
Sem escolha: Câmara terá que se reinventar
Uma Legislatura atordoada e que, em três anos, viu três vereadores serem retirados do convívio político por decisão judicial (dois) ou deles próprios (um), além de assistirem à saída de cena, por morte prematura, de uma de suas mais promissoras parlamentares, parte para o último ano com a absoluta necessidade de se reinventar.
Mais que isso, após as cassações de Marion Mortari, Cláudio Rosa e João Carlos Maciel, e a morte de Maria de Lourdes Castro, a vontade popular expressa em 2012 sofre modificações que tornam 2016 a derradeira chance de afirmação para os 17 que restaram e os quatro suplentes que viraram titulares.
Aliás, ou a Legislatura mostra a que veio, para além do que já fez (ou não) até aqui (sem fazer juízo de mérito, que nem é o caso, no momento), ou ficará marcada para todo o sempre. E de forma nada lisonjeira, pode-se afirmar.
É esta responsabilidade que carregam todos, para o próximo ano.
FECHO COM LOUVOR
Para fechar 2015 com louvor mínimo, após tudo o que já aconteceu, o ideal seria que a Câmara, mesmo com escasso número de sessões, não deixasse nada importante para trás. Como por exemplo, os dois projetos de renúncia fiscal, um beneficiando a KMW, outro aos empreendedores interessados no pólo turístico da Vila Belga.
E POR QUE NÃO ELES?
É nula a chance de ser votado este ano (ou no próximo) o projeto sugestão do redista Tiago Aires, que reduz à metade o subsídio dos parlamentares e acaba com o auxílio gasolina. Ok, ok, é possível entender que os edis detestariam ver um não parlamentar emplacar dois projetos. Mas… E por que eles próprios não tratam do tema?
SILVEIRA E A UFSM
Encerra 2015 e algumas pendências se deslocam para o próximo ano, na UFSM, sem solução aparente. A mais vistosa, talvez, por sua importância estratégica, é o que fazer com a Unidade Descentralizada de Silveira Martins. Racionalmente, consultoria disse que o correto seria fechar. Mas a vocação comunitária da instituição impede. Vai daí que…
ANO DIFÍCIL VEM AÍ
Para além de questões como Silveira Martins, e a efetiva implantação do campus de Cachoeira do Sul, o que paira sobre a UFSM é a redução dos recursos. Menos para o custeio, que é administrável, e mais para investimento. O que pode significar uma estagnação, se considerados os avanços dos últimos anos.
De onde nada se espera …
Quem quizer, que espere sentado, ou então deitado, a REINVENÇÃO !!!! RAPIDEZ, só para aumentar salário, o deles é claro !!!!