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Viva o financiamento! Adote uma ideia! – por Luciana Manica

lucianaNão, não estamos falando de endividamentos, juros altos e suicídio a curto prazo. Exaltamos e saudamos o crowfunding! Como é que é? Explico, é o tal de financiamento coletivo. Não adianta juntar toda as suas contas e apresentar na praça, achando que o povo vai bancar suas dívidas. No crowfunding você terá que convencer investidores, normalmente pessoas físicas, do potencial da sua inovação.

Mas não é só isso. De fato, o objetivo é arrecadar bufunfa e esta serve para diversas coisas (isso nós sabemos de sobra, para uns é a materialização da felicidade, rsrsrs). Então, o crowfunding é feito para juntar verba para  os mais variados ramos, seja para artistas, filmes, pequenos negócios, start-upscampanhas políticas, iniciativas de software livrefilantropia ou para ajudar regiões atingidas por desastres, por exemplo.

Mas o interessante é que as pessoas que apostam nas novas ideias, por mais que tenham vantagens como menor preço na aquisição do produto ou serviço, acabam apoiando porque se trata de algo que fará o bem ou por se tratar de algo útil não só para o investidor mas, por vezes, para a sociedade.

Parece que desencadeia uma ação do bem, criando-se uma rede de pensamento positivo. Ok, nem sempre as pessoas querem algo indispensável, como a cura do câncer. Soluções para lazer e conforto parecem ser bem-vindas. Um dos produtos que mais arrecadou foi o Coolest Cooler , uma térmica portátil que promete gelar a bebida, leia-se cerveja, e ainda é equipado com liquidificador, caixa de som Bluetooth à prova d´água, entrada USB, luzes internas, pratos reutilizáveis e prato de cerâmica.

Diria que, para um gaúcho, esse produto seria perfeito se tivesse uma churrasqueira, rsrsrs. Eis aí uma dica para lançar um cooler onde se possa preparar um assado de tira. Mas e como funciona esse tal de crowfunding? Normalmente se estipula uma meta de arrecadação que deve ser atingida para que o projeto seja viabilizado. Caso os recursos arrecadados sejam inferiores, o projeto não é financiado e o montante arrecadado volta para os doadores.

Esse sistema tem sido mais sério que o banco Wells Fargo (o mais valioso do mundo). Claro que calotes sempre existem, pois detrás de todo sistema existe um ser humano, aí a coisa pode complicar. Nos EUA, um espertinho superfaturou seu projeto e usou a grana para pagar aluguel da casa e outros balagandãs pessoais.  Resumo, a Comissão Federal de Comércio da terra do Tio Sam ajuizou ação contra o mesmo e passou a fiscalizar projetos de crowfunding.

No Brasil, o sítio Catarse promove as arrecadações de projetos ali cadastrados. O idealizador tem até 60 dias para reunir o montante planejado, sob pena de serem devolvidos os valores pagos aos investidores. Diversos projetos estão à disposição para receberem donativos, seja na área da educação, ciência e tecnologia, teatro, dança, meio ambiente, mobilidade e transporte, etc.

Se você tem a mente criativa, lance seu projeto. Agora, se ser inovador não é o seu forte, ADOTE UMA IDEIA!!

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que você vê aqui é reprodução da internet.

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