Não custa lembrar. De um tempo em que o déficit zero era ainda só um desejo de Yeda
Confira a seguir trecho de nota que publiquei na madrugada de 17 de março de 2007, um sábado:
Troco gaúcho. Yeda anuncia superávit menor que o esperado. Mas poderia ter sido pior
A meta do Governo do Estado era obter um superávit (a diferença entre receita e despesa) de R$ 634 milhões, nos primeiros dois meses de 2007. Só obteve menos da metade disso: R$ 297 milhões. Ainda assim, a governadora Yeda Crusius, que apresentou o resultado junto ao secretário da Fazenda, Aod Cunha, na tarde desta sexta-feira, acha que há motivos para comemorar.
Primeiro, deu publicidade e transparência às contas públicas do Estado, o que é exigido (e raramente cumprido pelos governantes) pela Lei de Responsabilidade Fiscal. E segundo porque, segundo ela, não tivessem sido adotadas as medidas de contenção de gastos, o resultado seria de apenas pouco mais de R$ 20 milhões.
De certo, apenas, é que o garrote vai aumentar. Disse a governadora ser sua intenção ampliar a política de corte de custos e aumento da receita, de maneira a atingir o objetivo de zerar…
Para reler a íntegra da nota, inclusive o texto que lhe deu origem, clique aqui.
PASSADOS EXATAMENTE DOIS ANOS, a governadora Yeda Crusius tem como verdadeiro mantra o fato de ter alcançado odéficit zero apenas em 2008. O que, diz a Chefe do Executivo, permite enfrentar mais fortemente os efeitos da crise ianque, com sobra de recursos orçamentários para investimento em infra-estrutura e na área social. Mas há controvérsias – tem quem entenda que o déficit, na verdade, é feito a custa de cortes importantes no funcionamento da máquina do Estado, patrocinados pelo ex-secretário Aod Cunha. O fato é que isso só se poderá avaliar no médio e longo prazo. Logo…
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