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Não engravide; por enquanto! – por Carlos Costabeber

Essa dura afirmação ouvi de uma médica conceituada, sobre o risco do zika vírus para as gestantes. E realmente o assunto virou uma neurose, pois ninguém está livre de ser atacado pelo “Aedes aegypti”, que transmite o vírus quando infectado.

Confesso que não estava dando muita bola para o assunto, até conversar com o amigo General Adriano, Secretário Nacional da Defesa Civil. Segundo ele, “a última vez que o Governo Federal decretou estado de emergência na saúde, foi lá em 1937 para combater a febre amarela. E agora ! Com isso pode-se ter uma ideia da gravidade da situação, pois poderá comprometer em definitivo a saúde de 30 a 40.000 crianças, tornando-as incapazes para sempre”.

Estamos vivendo o maior drama da saúde pública brasileira em oito décadas. Por isso a sociedade brasileira deve se colocar em “estado de guerra” contra o mosquito. Corremos o risco de ter toda uma geração afetada pela microcefalia. Imaginem o que isso representa para milhares de famílias, que terão de criar e manter filhos com a saúde comprometida para o resto da vida ! E o peso para o país, de garantir a sua sobrevivência. Um crime ! Um desastre !

Segundo o Adriano, “vocês devem cobrar das prefeituras a visita em suas casas das equipes de combate a endemias. O Governo Federal envia dinheiro suficiente para todas as prefeituras do país, para prestarem esse serviço obrigatório”. E ainda, “caso algum órgão público necessite de mais suporte e inseticida, é só solicitar para o Ministério da Integração”.

Já o mano Fernando, veterinário, vem em meu socorro: “esses vírus vieram da África com o mosquito, e lá também transmitem as doenças. A diferença é que o zika não causa microcefalia, pois o organismo das mães mata os vírus antes destes atacarem o cérebro. A forte presença do sol em todo o continente, contribui para esse fenômeno, pois a poderosa vitamina D é sintetizada na pele a partir do colesterol, ao recebermos ultra violeta do sol.

PREVENÇÃO é a palavra de ordem ! Segundo o santa-mariense Dr. Alberto Beltrame (Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde), “é fundamental a integração entre os agentes e a população, para interromper o desenvolvimento do vetor; e portanto, impedir a infecção pela doença”. Por isso o titulo impactante dessa coluna ! Postergar a gravidez não é uma solução, claro; só que ainda não dispomos de vacina, pouco se sabe sobre o vírus, e no caso de má formação fetal, não há maneira de reverter a situação.

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