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Pedofilia. Boas chances de 2 casais serem inocentes. Mas já foram condenados e pegaram cadeia

O caso “aconteceu” em Taquara faz mais ou menos ano e meio. Dois casais que moram numa colônia naturista em Taquara, pertinho de Porto Alegre, foram acusados de abusar de crianças, além de pornografia e uma série de outros crimes conhecidos, no genérico, como pedofilia. Foi aquele auê, e a mídia que se acha entrou nela, também e como (quase) sempre.

 

E agora? Há boas chances de os casais serem inocentes. Até mesmo as vítimas os defendem. E daí? Quem vai pagar a conta da virtual condenação antecipada? Ou há como “pagar” mais de ano de cadeia, no caso de um dos casais? Mais detalhes do caso na reportagem de Gláucia Milicio, na revista especializada Consultor Jurídico. A seguir:

 

“Boatos não confirmados levam casais para a cadeia

A acusação contra dois casais – um brasileiro e um americano – da colônia naturista Colina do Sol por abuso de crianças, pornografia infantil e tráfico internacional de menores continua causando indignação na comunidade carente Morro da Pedra, no Rio Grande do Sul. No ano passado, pessoas que acreditam na inocência dos acusados fizeram passeatas. Tanto a Colina como a comunidade Morro da Pedra ficam na cidade de Taquara, interior do estado gaúcho.

O casal americano Fritz e Barbara, ele com 64 anos e ela com 73, ficou preso por pouco mais de um ano e os brasileiros André Ricardo e Cleci Ieggli, por quase dois meses. Todos foram soltos em janeiro deste ano, depois que os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul reconheceram excesso de prazo para formação da culpa. A ação penal contra eles continua, contudo, tramitando na cidade de Taquara.

Fritz e Barbara são aposentados e fundaram uma ONG para ajudar as crianças de Morro da Pedra. A organização oferecia tratamento médico e dental, montava times de futebol e dava aulas de reforço escolar. Os brasileiros Cleci e seu marido André, presidente da Federação Brasileira de Naturismo, também estão envolvidos em ação social em favor da comunidade. O caso, que corre em segredo de Justiça, ganhou repercussão nacional e internacional na mídia ano passado. As acusações que levaram os casais para a cadeia começaram a partir de boatos de pessoas da Colina. Em dezembro de 2007, o Ministério Público levou o caso à Justiça.

No entanto, as supostas vítimas dos casais não sustentam as acusações do Ministério Público. Defendem os acusados e afirmam: não houve crime algum. Um dos pais das crianças supostamente molestadas contou…”

 

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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e publicadas pela revista especializada Consultor Jurídico.

 

 

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