CIDADE. Paralisação sem aviso prévio deixa 15 mil sem transporte. Manifestação se repetirá, diz sindicato
Por FABRÍCIO MINUSSI (texto) e GABRIEL HAESBAERT (foto), na versão online de A Razão
Uma paralisação promovida das 11h30 às 13h50 desta segunda-feira (29) por motoristas e cobradores de ônibus filiados ao Sindicato dos Trabalhadores e Condutores de Veículos Rodoviários de Santa Maria e Região (Sitracover) provocou um colapso no sistema de transporte público da maior cidade da região Centro do RS.
O bloqueio dos coletivos realizado no final 01da manhã, no corredor da esquina da Rua do Acampamento com a Rua Tuiuti e no cruzamento da Rui Tuiuti com a Rua Riachuelo, impediu a saída dos ônibus do Centro para os bairros e o acesso dos veículos à região central da cidade. Os trabalhadores protestaram pelo reajuste dos salários.
As negociações mediadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego não evoluíram. As empresas do transporte público condicionam o aumento dos vencimentos de seus colaboradores ao reajuste do preço da tarifa, negado pela Prefeitura após o Conselho Municipal dos Transportes (CMT) ter aprovado, no dia 4 de fevereiro, a planilha atualizada, que apontou o preço da passagem a R$ 3,31. Hoje, a tarifa custa R$ 2,90.
De acordo com levantamento realizado pelo Sistema Integrado Municipal (SIM), cerca de 15 mil passageiros deixaram de ser transportados nas duas horas em que os coletivos foram impedidos de avançar. Cerca de 600 viagens também deixaram de ser realizadas.
O resultado foi uma fila de ônibus que se formou, desde a esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Vale Machado, passando pelo Viaduto Evandro Behr, até o ponto de início do bloqueio, na Rua do Acampamento com a Rua Tuiuti.
Os manifestantes carregam faixas pedindo à Prefeitura que reconsidere a negativa de conceder o reajuste no preço da passagem de ônibus, mesmo tendo a planilha apontado o novo valor da tarifa a R$ 3,31. Os trabalhadores também exigem instalação de sanitários, refeitórios e abrigos em todos os terminais de ônibus, melhorias nas vias por onde circulam os coletivos, novos abrigos com iluminação, presença da Guarda Municipal nos bairros.
O colapso no sistema de transporte público teve início em pleno horário de pico, quando muitos trabalhadores estavam retornando para o almoço. Os passageiros foram obrigados a deixarem os coletivos. Houve bloqueio, também, na saída dos coletivos no terminal do Maneco. Alguns coletivos também ficaram estacionados na Avenida Presidente Vargas. De acordo com o SIM, apenas a linha Circular/Camobi não sofreu alteração devido aos protestos.
Logo após o término da paralisação dos transportadores, todas as linhas tiveram de ser reprogramadas e a previsão de normalização dos serviços era para até seis horas depois da retomada das linhas.
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Trabalhador tem direito a solicitar aumento do seu salário, e não solicitar aumento de tarifas. Se estão carregando faixas defendendo aumento de tarifa é paralisação fomentada por patrão. O trabalhador deve pedir para o patrão diminuir seu lucro e aumentar o salário da categoria, quem tem que batalhar por aumento de tarifa é o Empresariado e não fazer os trabalhadores de massa de manobra.
Duas máfias ( ATU e Sindicatos ) atuando em busca de suas vantagens e benefícios…azar da população.