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MÍDIA. Portal especializado de SC conta os bastidores da negociação que o Grupo RBS deve oficializar hoje

Do portal  MAKING OF, de Santa Catarina, especializado em Comunicação

rbs,hogInformações não oficiais dizem que nesta segunda-feira, dia 6, será formalizada a venda das empresas do Grupo RBS em Santa Catarina para um grupo de empresários brasileiros, entre eles o empresário paulista Carlos Sanchez, do Laboratório EMS e o investidor gaúcho Lírio Parisotto, do grupo Videolar.

A negociação entre a  RBS e os empresários vem sendo realizada desde no ano passado. O assunto já estava entregue a Anatel, por serem concessões do governo. A Rede Globo, dona da programação de TV, já havia concordado com a transação. As negociações foram rápidas, mas a intenção de venda do grupo jornalístico é antiga.

A história começa com as renovações contratuais periódicas entre a Globo e a RBS ao longo dos anos – a venda da programação nacional e o retorno dos comerciais  veiculados no grupo. No início era um negócio conveniente, que gerava muito dinheiro na conta dos acionistas gaúchos, que puderam diversificar sua atuação comprando rádios e jornais. A ambição de ser um grupo nacional crescia, causando, entretanto, desconforto na rede nacional.

A RBS chegou a comprar uma rádio em São Paulo, que depois devolveu; negociou um jornal na Grande ABC, mas teve que abandonar a ideia; quis entrar no Paraná, em TV, mas a própria Globo ajudou acionistas da empresa paranaense para que isso não acontecesse; chegou a implantar o Canal Rural, nacional, mas a Globo entendeu  como um concorrente devido com a programação  nacional que  gerava. Acabou vendido.

Assim, a TVCOM RS e SC eram vistas como concorrentes e nunca tiveram a chance de crescer por causa disso. A visão da Globo é clara : produz vídeo, é concorrente.

Embora bem relacionadas, ao longo do tempo RBS-Globo arrefeceram a  relação. A RBS de certa maneira chegou a pensar internamente em devolver à Globo a programação catarinense.

No meio disso, surgiu a operação Zelotes, uma dívida da RBS com o fisco que foi levada ao CARF por um escritório terceirizado, a quem pagou cerca 5 milhões de reais. A dívida, na época, foi zerada.

Com as investigações da Polícia Federal e a divulgação nacional, citando a RBS como maior afiliada da Globo, os diretores foram chamados ao Rio para conversar.

Houve risco de descredenciamento do grupo. Foi por esse momento, que a RBS comunicou das negociações para transferência do grupo em Santa Catarina a terceiros.

A operação Zelotes está inconclusa, enquanto se dá a negociação de venda de parte do grupo em Santa Catarina, reconhecida pela produtividade nos negócios e audiência relevante.

Agora é preciso esperar as informações oficiais, acabando com as especulações. Ficaria claro os motivos formais tanto dos vendedores quanto dos compradores, bem como quis são suas intenções editoriais para o futuro.

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