“…Verhoeven transformou a prosa abertamente militarista numa história onde a amizade conduz a batalha com mais força que as ordens dos superiores. Isso porque o protagonista já começa se alistando com a pulga atrás da orelha, vivencia mortes e torturas e cogita largar tudo em nome de uma vida mais tranquila. O que o faz voltar é a revolta provocada pela destruição de sua cidade, Buenos Aires, pelos inimigos aracnídeos gigantes. As propagandas chamando a população jovem para desfrutar as maravilhas da jornada militar, além de divertidas, foram a maneira encontrada pelo diretor para deixar clara sua oposição pela ideia central da história original, que exalta o militarismo em…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “Memórias estelares”, de Bianca Zasso. Nascida em 1987, em Santa Maria, Bianca é jornalista e especialista em cinema pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Cinéfila desde a infância, começou a atuar na pesquisa em 2009. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis todas as quintas-feiras.
Só que não. O protagonista se alista por influência de um professor ex-militar, para ir atrás de um rabo de saia e porque certos direitos de cidadania só podem ser exercidos por quem presta o serviço militar. Sai do exército ( a namorada foi parar na “força aérea”) porque, após promoção, deixou um comandado tirar o capacete durante um exercício, o que resultou na morte do mesmo. Como resultado foi rebaixado e chicotado. Quando telefonava para comunicar o ocorrido para os pais, BA é atacada.
O resto do filme é bobinho mesmo. Do elenco é de mencionar Denise Richards que acabou casando com Charlie Sheen.