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ELEIÇÕES 2016. Partidos falam, falam, falam, falam… Mas as definições, por enquanto, são poucas em SM

Prazo alargado para realização das convenções é motivo para a cautela dos dirigentes partidários. Que, porém, não param
Prazo alargado para realização das convenções é motivo para a cautela dos dirigentes partidários. Que, porém, não param

Por JOSÉ MAURO BATISTA e JOYCE NORONHA, na versão online de A RAZÃO (com foto de Divulgação)

As mudanças na legislação eleitoral deram mais tempo para os partidos negociarem coligações e formação das chapas para prefeito e vice para as eleições de 2 de outubro. Isso porque as convenções partidárias, que aconteciam de 10 a 30 de junho, a partir deste ano, devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto. Assim, faltam cerca de dois meses para que as legendas cheguem ao período das convenções, momento em que pré-candidatos consolidam suas candidaturas, oficializando as alianças para o primeiro turno.

No cenário municipal, os partidos já vêm tratando do assunto desde o início do ano, mas poucos conseguiram avançar. Conforme o presidente do PP de Santa Maria, Luiz Gonzaga Trindade, há grande possibilidade da sigla fechar coligação com o PMDB e o PTB. Na verdade, PMDB e PP são partidos que mantêm aliança de longa data na cidade, já que o atual prefeito, Cezar Schirmer, é peemedebista, e o atual vice, José Farret, é pepista. O PP apresentou o vereador Sergio Cechin como pré-candidato a prefeito no início de abril. Segundo Trindade, a negociação entre os partidos envolve a definição do vice, que poderá ser do PMDB ou do PTB.

O presidente do PMDB, vereador Cezar Gehm, diz que a coligação entre as três legendas é bastante provável, porém reforça que “ainda tem muita água para rolar por baixo da ponte”.

Há, ainda, uma possibilidade, de uma coligação com o PSB, que tem o ex-deputado Fabiano Pereira como pré-candidato. Nesse caso, surgiria um superchapão com partidos da base do governo municipal. O PDT, que tem como pré-candidato o vereador Marcelo Bisogno, já tem vice. É o empresário pedetista Ewerton Falk. Bisogno diz que há conversas com o PTB, o Solidarieade e mais quatro partidos, que ele não revela.

Oposição diz que ainda é cedo

O PSDB, que tem como pré-candidato o deputado estadual Jorge Pozzobom, trabalha com a possibilidade de ter o PP como aliado. Se a aliança vingar, os tucanos oferecem a vice para os pepistas. O presidente do PSDB, Alexandre Lima, reforça, no entanto, que a prioridade do partido, no momento, é discutir propostas de governo para Santa Maria. Ele garante que o PSDB tem feito reuniões com outras siglas, mas reitera que as questões programáticas são as que mais importam.

Já o PT, que tem como ex-prefeito e atual deputado estadual Valdeci Oliveira como pré-candidato, pretende formar uma frente mais à esquerda. O presidente Sidinei Cardoso cita entre os possíveis aliados o PSD e o PC do B, no primeiro turno. Para um eventual segundo turno, Cardoso diz que o PT já tem conversas com o PDT, que nacionalmente votou contra o impeachment da presidente Dilma. Mas Cardoso, assim como o PSDB, acredita que ainda é cedo para fechar chapa e defende alianças programáticas. “Não vamos fazer aliança só por fazer”, diz.

O presidente local do PC do B, Narendranath Martins da Costa, defende uma frente com partidos contrários ao impeachment. Ele cita entre eventuais aliados o PSOL, que se alinhou aos defensores do mandato de Dilma. O presidente do PT, no entanto, diz respeitar os partidos que já têm pré-candidato definido para o primeiro turno. Também são pré-candidatos Werner Rempel (PPL), Paulo Ceccim (PR) e Alcir Martins (PSOL).”

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2 Comentários

  1. Mais do mesmo do primeiro ao quinto. Conservadores à esquerda e direita não querem que algo mude.
    “Para um eventual segundo turno, Cardoso diz que o PT já tem conversas com o PDT, que nacionalmente votou contra o impeachment da presidente Dilma.” Só para dar risada, da boca pra fora tem muita gente a favor do impichamento.
    Alás, antes do domingo fatídico saíram edições extras do diário oficial da União, inclusive nomeando gente no RS, é o que dizem por aí. De qual partido? Pois é.
    Brasil com 40 partidos não funciona. Cláusula de barreira caiu no STF por obra de quem? PDT, PCdoB…Logo, qualquer nova cláusula de desempenho que surgir não pode pegar PSOL, Rede e outros “cumpanheiros” (que não votaram contra o impichamento “de graça”, só por ideologia). Nesta brincadeira devem sobrar uns 20 ou 25 partidos. Com este número também não tem refresco.

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