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UFSM. Pós-Operação Rodin, debate sobre as fundações. E docentes avaliam proposta salarial

Será um dia cheio esta sexta-feira, no Campus da UFSM, em Camobi. Daqui a pouco, às 8 da manhã, acontece um painel promovido pelos sindicatos de servidores e professores e também pelo Diretório Central de Estudantes. O tema não poderia ser mais atual: as fundações de apoio. Uma delas, a Fatec, está sob os holofotes, após a Operação Rodin, da Polícia Federal, que investiga esquema que teria lesado o erário em R$ 40 milhões e que tem, entre os protagonistas, além do Detran também a Fatec e a Fundae.

 

Mas não é só isso. À tarde, também no campus, o assunto diz respeito aos professores que, convocados por sua entidade representativa, deverão debater proposta salarial feita pelo governo. Mais detalhes, dos dois eventos, você conhece nos textos abaixo, enviados aos veículos de comunicação, pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Confira:

 

“Sindicatos e estudantes da UFSM promovem

painel para discutir “fundações de apoio”

 

Os sindicatos representativos de docentes, técnico-administrativos, juntamente com o DCE e movimento estudantil da UFSM, realizam na sexta, 30 de novembro, a partir das 8h30min, no Auditório Lói Trindade Berneira (Anfiteatro ‘C’ da Química), um painel que discutirá “As fundações e o futuro da universidade pública”.

Participam das exposições, representando a SEDUFSM, o presidente do ANDES – Sindicato Nacional, Paulo Rizzo, a diretora do Sindicato Docente da Universidade Federal do Amapá, Marinalva Silva Oliveira. Representando os técnico-administrativos falará Janine Teixeira, coordenadora de Educação da FASUBRA e Luiz Antônio Araújo, da coordenação geral da FASUBRA. Pelo segmento estudantil explanará César Bergoli, acadêmico de Odontologia da UFSM e Eduardo Barin Facin, coordenador geral do DCE/UFSM. A Reitoria da UFSM também enviará representante.”

 

“Docente da UFSM avalia proposta salarial;

ANDES-SN critica propaganda governista

 

Os professores da UFSM têm assembléia convocada pela SEDUFSM para sexta, dia 30, a partir das 14h, no Auditório Lói Trindade Berneira (Anfiteatro “C”, da Química), em que o principal ponto de pauta é a avaliação da proposta salarial apresentada pelo governo federal no último dia 20 de novembro, em Brasilia. O professor do curso de Economia da UFSM, Ricardo Rondinel, fará uma análise dos números apresentados pelos técnicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Enquanto o governo alardeia nesta terça, pela imprensa, que “os professores das universidades federais terão uma recomposição salarial de até 69%”, essa visão positiva não é partilhada pelo ANDES-Sindicato Nacional.

 

Conforme nota divulgada nesta terça pela direção da entidade nacional dos professores, “para vender seu peixe, o governo utiliza até mesmo da mentira, pois não existe o professor que teria um reajuste de 69%, que seria o aposentado Associado 4.” Acrescenta a nota ainda que “somente daqui a seis anos  poderão existir professores, em atividade, ocupando essa posição na carreira. Além disso, confunde, maldosamente, reajuste com recomposição salarial como se não fosse acontecer inflação nesse período”. O ANDES reconhece que, apesar da lentidão das negociações, tem havido avanços no debate com o governo. Entretanto, pede cautela, pois detecta uma tentativa dos negociadores governamentais em tentarem encerrar a negociação já na semana que vem. O Sindicato sugere “calma” à categoria, tendo em vista que é preciso pensar que estão sendo definidas regras salariais até 2010, o que não pode ser feito de forma açodada. A nota do ANDES também acusa o Fórum de Professores da IFES (PROIFES) de ser “uma força auxiliar do governo”, e que “enviaria mensagens diretamente aos professores positivando a proposta governamental…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras informações oriundas da assessoria de imprensa da Sedufsm, inclusive a íntegra da nota divulgada pelo Andes-SN.

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