POLÍTICA. Grupos pró e contra impeachment terão manifestações em SM. Brigada monta plano especial
Na versão online do jornal A RAZÃO, com foto de Arquivo
A Brigada Militar montou um plano especial para garantir a segurança da população de Santa Maria neste final de semana. O objetivo é evitar tumultos, principalmente no domingo, quando a Câmara dos Deputados votará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Conforme o major Nei da Silva Brilhante, subcomandante do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon), a Brigada está planejada para “garantir a ordem e a paz social”. Conforme ele, houve reuniões prévias com líderes de movimentos sociais da cidade, tanto pró como contra o impeachment, para tratar da segurança.
Brilhante informa que os movimentos se comprometeram a orientar as pessoas que estarão reunidas em manifestações de rua sobre a necessidade de manter a tranquilidade.
Mesmo diante da importância do ato político deste domingo, o major não crê em ações mais exaltadas durante as manifestações: “Acredito que será tranquilo”. O Batalhão de Operações Especiais (BOE), da Brigada, também está preparada para agir, se necessário.
Em relação às Forças Armadas, o ambiente é de aparente tranquilidade nas unidades militares de Santa Maria. Segundo o setor de comunicação social da 3ª Divisão de Exército (3ª DE), não houve nenhuma orientação superior do comando do Exército para ações neste final de semana.
Manifestações ocorrerão em dois locais da cidade
Manifestações estão marcadas para este final de semana em Santa Maria. Haverá grupos nas ruas tanto de apoio à presidente Dilma como a favor do impeachment. Estão programados atos em dois pontos da região central, mas distantes entre eles.
A favor do impeachment
Defensor do impeachment, o Movimento Brasil Livre (MBL) decidiu acampar na Praça Saldanha Marinho, a partir deste sábado. O grupo pretende permanecer na praça central da cidade até o final da votação, no domingo. É possível que partidos de oposição e os que passaram a defender o impeachment se juntem às manifestações.
Em apoio à presidente Dilma
Já o Largo da Locomotiva, na Avenida Presidente Vargas, será ocupado pelo PT e pelos seus aliados da Frente Brasil Popular, que além dos petistas, reúne PCdoB e organizações, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores e o Bloco de Lutas, que engloba outras entidades contra o impeachment.
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bye bye, darling…
É trágico, mas não deixa de ter um toque de comicidade.
Reforma política, reforma política, reforma política. Não sai a reforma, mas falam em eleições gerais sem reforma mesmo. Pleito sem previsão constitucional, que dependeria de emenda questionável, que dependeria de renúncias.
Falam em golpe mas, se o impeachment não sair, começa o governo Lula 3 que não teve voto nenhum e com 53% de rejeição da sociedade (no mínimo). Falam em “pacto nacional”, querem negociar com os fascistas-golpistas de outro dia. Falam em “3° turno” e continuam a “fazer o diabo na hora da eleição” (parece que dá certo).
E a Justiça Eleitoral? O processo tem seu próprio tempo e ritmo. Aí podemos chegar em 2025 e receber a notícia que as contas de Temer e Dilma estavam conspurcadas nas eleições de 2014. Conclusão óbvia é que o tribunal não apresenta resultado útil, é dinheiro jogado na sarjeta.
E tem a lava a jato. Compasso de espera esperando a tormenta passar. Teori está com as gavetas cheias, é o que dizem por aí.