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EDUCAÇÃO. Um debate que esquenta: a implantação rápida de uma nova ‘Base Nacional Comum Curricular’

Debate ocorrido quinta-feira, no Campus, tratou do assunto. E há muita preocupação com a pressa com que se pretende implantar a “BNCC”
Debate ocorrido quinta-feira, no Campus, tratou do assunto. E há muita preocupação com a pressa com que se pretende implantar a “BNCC”

Por FRITZ R. NUNES (texto e foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Há um silenciamento na universidade em relação à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), admitiu a professora Martha Bohrer Adaime, pró-reitora de Graduação da UFSM, que defendeu a necessidade de um “olhar cuidadoso” sobre um documento de 300 páginas, que tem sido construído de forma aligeirada, com a maioria das contribuições acontecendo através da internet.  A concordância da pró-reitora se deu em cima da fala de abertura ao debate sobre a BNCC, feita pelo presidente da Sedufsm, professor Adriano Figueiró.

Também participou na condição de expositora do debate, a professora Helenise Sangoi Antunes, diretora do Centro de Educação (CE). O evento, promovido pelo sindicato docente, ocorreu na tarde desta quinta, 12, no auditório do Colégio Politécnico da UFSM, que esteve praticamente lotado com a presença não apenas da comunidade interna, mas também de docentes da rede estadual e municipal.

Um dos argumentos usados pelo Ministério da Educação (MEC) do governo Dilma Rousseff para implementar a Base Comum é a promoção da equidade, buscando superar as desigualdades educacionais. No entanto, o principal questionamento apresentado pelos debatedores foi quanto ao fato de se pensar em uma equidade sem levar em conta a diversidade. Para a professora Helenise Antunes, a questão da diversidade X uniformização é um problema sério, pois estabelece a lógica do nacional como algo homogêneo.

Na lógica de Martha Adaime, a diretora do CE questiona a rapidez de colocar em prática a BNCC. Conforme a pró-reitora de Graduação, depois de menos de um ano em que foi apresentada (30 de julho de 2015), a Base deve ganhar uma versão definitiva já no próximo mês de junho. Para Helenise, a pressa é intencional e visa a atender o interesse de setores empresariais, que querem ganhar dinheiro através, por exemplo, da venda de livros didáticos. Ela cita ainda que em outros países, como por exemplo, Estados Unidos, Finlândia, a tentativa de construir uma Base Comum fracassou e, que, portanto, essa iniciativa do governo parte de uma ideia já superada…”

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Um Comentário

  1. Mentalidade centralizadora e burocrata de Dilma du Chefe. Como se o maiores problemas da educação brasileira fossem resolvidos com um documento. Não temos a torta, o importante agora é discutir onde serão colocadas as cerejas. Cortina de fumaça para não discutir o principal.

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