OUTRO OLHAR. “Não nos enganemos com editorial d’O Globo e Jornal Nacional”, escreve ativista digital
Por LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA (*)
Para barrar a Lava Jato, os corruptos afastaram uma Presidenta honesta e implacável no combate à corrupção. Os bandidos estão com a chave da cadeia. O impeachment foi usado para garantir impunidade aos corruptos. O áudio entre a conversa de Romero Jucá, braço direito de Michel, com o ex-senador Sérgio Machado, demonstra a obviedade do golpe. Se ainda as pessoas não tiverem capacidade para entender isso, o problema é patológico.
O Jornal Nacional sempre priorizou em seus primeiros blocos (com maior audiência) matérias de maior relevância. Não foi o que percebemos ontem ao ser noticiado o escândalo de Jucá e o governo ilegítimo. É necessário reconhecer que o caso foi explorado pelo noticiário, no entanto o público que tomou conhecimento através da emissora, evidentemente foi menor.
Não nos enganemos com o editorial extra promovido pelo Jornal O Globo pedindo a demissão do já exonerado Ministro Romero Jucá, isso foi apenas mais uma manobra para evitar a consolidação de um golpe na opinião pública, além de impedir que a crise se aprofundasse, uma vez que se Jucá continuasse como Ministro, o governo interino enfrentaria uma forte pressão e consequentemente um desgaste ainda maior. Temer não tem popularidade e seu desgoverno já começa agonizando. A ponte não tem mais como ser sustentada. Vai cair.
(*) Luiz Henrique Oliveira (O Barbudinho) é estudante de Marketing e ativista digital, e já interveio em cinco transmissões ao vivo da Rede Globo.
Uma pessoa no alto cargo que ocupa, com grande responsabilidade de dar exemplo, mas que blinda o seu tutor para ser protegido das investigações e ter foro privilegiado, pode ser considerada honesta?
Opiniões orquestradas. Aldo Fornazieri, cientista político (???), afirma no Estadão que o caso Jucá envelheceu o governo Temer, que teria o prazo de validade vencido.
Neste festival de petices, a única coisa de bom que podem falar de Dilma é que ela é honesta, ao menos por enquanto.