Por JOYCE NORONHA (texto) e WILSON DIAS, da Agência Brasil (foto), em A Razão Online
Os rumores de que a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu aceitar a ideia de novas eleições em outubro deste ano começam a ganhar cada vez menos status de boato. Ontem (segunda), segundo o portal Terra, uma fonte do Palácio do Planalto disse, nesta segunda-feira (2) à Reuters que Dilma pretende apoiar a proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê novas eleições para um “mandato tampão” de dois anos, que aconteça junto ao pleito municipal deste ano. A presidente deve fazer pronunciamento oficial sobre o assunto na próxima sexta-feira (6).
O santa-mariense e vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (PT), diz que ainda não é nada oficial, mas revela que o partido debate sobre novas eleições como alternativa ao “golpe”. “Está tudo em discussão ainda. Seria um pacto político. Conversamos muito para ver qual o melhor caminho para sair da crise”, comentou Pimenta.
O parlamentar ainda mencionou que entre as alternativas para um pleito em outubro deste ano, se analisa a ideia de que a votação seja geral. Assim, seriam escolhidos não só novos presidente e vice, mas também novos deputados federais e senadores.
Ministros de Dilma se pronunciaram para a imprensa em apoio à proposta de uma nova eleição ainda este ano. O Planalto alega que um governo do atual vice-presidente, Michel Temer, não teria legitimidade e aponta que a solução para a crise é um novo pleito.
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Dilma vaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii e Pimenta nos vamos te mandar embora ainda, chega tchê.
Outro ângulo é acenar para os senadores “indecisos” e tentar acabar com o impeachment. Ainda existe a possibilidade de Dilma voltar para terminar o “serviço”. Brasil viraria o mundo de Salvador Dali.
Senado não deixa de ter suas piadas prontas. Senadores(as) que não poderiam nem estar numa Câmara de Vereadores. Outra: Paulo Paim “independente” e, por incrível que pareça, tem quem acredite.
Dilma não passa nem troca de nome de rua no parlamento e nem concessão de medalhas. Pior, quando tinha a faca e o queijo na mão não ouvia ninguém, sabia de tudo. Na véspera de perder o mandato quer propor um “pacto”? Com 90% de rejeição? Depois de todo aquele papo de “nós e eles”?
PT não quer assumir mas causou a crise por uma série de barbeiragens na economia. Quer passar a idéia de tem a solução. Ainda vai em algum momento se esconder atrás de uma “frente de esquerda” para atenuar a rejeição. Mais ainda, depois de um escândalo de corrupção sem precedentes, má gestão. etc. ainda acham que tem o monopólio para determinar o que é legítimo ou não? Total falta de noção!
Eleições gerais dependem de renúncia coletiva, não vai acontecer. Proposta, se acontecer, não vai parar o processo de impeachment.
Do que se trata o balão de ensaio? Criar mais um motivo para malhar o provável futuro governo. Não são “legítimos” e são “anti-democráticos”, não gostam de eleições.
Novo pleito sem reforma política no meio de uma recessão só traz instabilidade e troca seis por meia dúzia.