POLÍTICA. Supremo decide, nesta quinta, se Cunha poderá permanecer ou não na Presidência da Câmara

Na versão online de A RAZÃO, com foto de ANTÔNIO CRUZ, da Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar nesta quinta-feira, 5, o pedido da Rede Sustentabilidade de afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). A ação foi protocolada na terça-feira, 3, na Corte e está sob a relatoria do ministro Marco Aurélio Mello.
O partido sustenta que Cunha não pode permanecer na presidência da Câmara por ser réu em uma ação penal que tramita no STF sobre o suposto recebimento de U$S 5 milhões de propina em contratos de navios-sonda da Petrobras. Para o partido, Cunha está na linha sucessória da Presidência da República, cargo que não admite, de acordo com a Constituição, ser exercido por um réu.
“Não é possível que ocupe um cargo que é constitucionalmente vocacionado à substituição do Presidente da República alguém que é réu em ação penal instaurada pelo STF, porque esse estado é incompatível com o exercício das funções de chefe de Estado e de Governo. Consequentemente, enquanto pende o processo, o envolvido está impedido de exercer a Presidência da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, devendo, por isso, ser afastado destes cargos”, informa a ação do partido.
Ao fazer o anúncio do julgamento, o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, disse que a Corte deve resolver a questão nesta quinta-feira, porque será a última sessão do STF antes da votação no plenário do Senado sobre o pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Ela será afastada por 180 dias, em caso de aprovação. A votação está prevista para a próxima quarta-feira, 11.
Caso o Senado aprove a admissibilidade do impeachment e o afastamento de Dilma por 180 dias, Michel Temer, atual vice-presidente, assumiria o cargo e Cunha seria o primeiro na linha sucessória, exercendo na prática as atividades de vice. Contudo, a Constituição proíbe que um réu assuma uma cadeira no Palácio do Planalto, mesmo de forma interina, no caso de uma viagem de Temer para fora do país, por exemplo. A dúvida é saber se Eduardo Cunha poderá ocupar o cargo sendo réu em uma ação penal no STF, por suspeita de receber U$S 5 milhões em propina.”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
O governo caindo. E o povo grita Barrabás!Barrabás!Barrabás!
Nunca pensei que faria uma citação dessas.